A Câmara de São Bernardo aprovou ontem por 16 votos a favor, dois contrários e uma abstenção, projeto de lei do Executivo que destina R$ 700 mil ao Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo).

O valor será utilizado para o pagamento de dívidas, indenizações e precatórios, e também em outras operações especiais da autarquia que cuida do plano de saúde dos servidores.

Para justificar o crédito adicional aberto – instrumento que remaneja verbas de outros setores da Prefeitura –, o governo do prefeito Orlando Morando (PSDB) propôs a anulação parcial dos recursos destinados à “despesa com a manutenção geral do Imasf” (no valor de R$ 400 mil) e à “assistência médica hospitalar oferecida aos beneficiários” (R$ 300 mil).

Neste ano, a gestão tucana retomou o terreno cedido ao Imasf, que abrigaria um hospital. Como contrapartida, o Paço fará ressarcimento de R$ 20 milhões aos cofres da entidade.

Concedido em 2014, pelo ex-prefeito Luiz Marinho (PT), o espaço localizado no bairro Nova Petrópolis pode receber o Hospital da Mulher, a transferência do HMU (Hospital Municipal Universitário) e ainda organizar atendimentos determinados para os usuários do Imasf.

O pagamento da Prefeitura se restringe ao valor das obras executadas, no estado atual de conservação.

Outro ponto que será levado adiante pelo governo é o credenciamento de entidades que farão o atendimento de servidores, como os hospitais Brasil, Assunção, São Bernardo e Ifor.