O frio não impediu que muitas famílias lotassem a abertura da Festa Italiana de São Caetano, ontem à noite. A 25ª edição do tradicional evento deve reunir neste ano 80 mil pessoas durante os quatro fins de semana da festividade, segundo estimativas da Prefeitura.

“É um evento que pegou força ao longo dos anos e é para todas as cidades. Antes, a tradição era apenas na Capital. Hoje é diferente”, disse o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB). Na abertura da festa, o político se emocionou com o hino da Itália ao se lembrar dos familiares.

O vice-prefeito Beto Vidoski (PSDB) deixou claro que o intuito foi retomar a raiz europeia, que havia se perdido. “As músicas são italianas, os pratos representam as diferentes regiões do país (Itália), por isso, está muito mais especial.”

Ontem, a música ficou sob responsabilidade da banda Matriz, de Fred Rovella. A 25ª edição acontece na Praça Comendador Ermelino Matarazzo, no bairro Fundação, com início sempre às 18h (e com término às 23h aos sábados e às 22h nos domingos). A entrada é gratuita e não há estacionamento no local. A renda da festa filantrópica beneficiará as 23 entidades assistenciais do município.

Nas barracas muitas opções, de gosto e de preço. Prato de macarrão com molhos ao sugo ou bolonhesa, por exemplo, custa R$ 16. A polenta ao quatro queijos sai por R$ 20. Minestroni (tradicional sopa), creme de queijo e capeletti com brodo são vendidos a R$ 15. As filas se acumularam na barraca da fogaça (R$ 10) e do lanche de mortadela (R$ 8). Para beber, uma taça de vinho (R$ 6) é recomendada.

A professora Glaucia Cassaguera, 38, de São Caetano, frequenta a festa há dez anos. “Sou descendente de italianos, amo essa cultura e gosto muito do ambiente familiar e seguro. É um espaço que reúne muitas atrações: música, comida e amigos. Vale a pena enfrentar o frio e vir.”

Também moradora da cidade, a auxiliar de classe escolar Lais Ferreira, 25, vai desde seus 7 anos com a família. “Não perco porque é uma festa de muita qualidade e perto de casa.”