O presidente da Assembléia, deputado Walter Feldman (PSDB), pediu a aprovação do auxílio-moradia dizendo que o dinheiro é necessário para impedir que os deputados sejam “patrocinados” pela iniciativa privada em troca de favorecimentos. Com a ‘ajuda’ dos cofres públicos, eles agora receberão R$ 5,8 mil líquidos.
“Eu não gostaria de ser o deputado financiado, patrocinado pela Souza Cruz, pela Volkswagen”, disse em seu discurso. O tucano reclamou da “visão equivocada na cultura nacional” que pensa que os deputados ganham muito e produzem pouco. Para ele, o salário recebido pelos 94 membros da Assembléia “não é adequado”.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) terá 15 dias úteis para vetar ou sancionar o projeto de lei. Se aceitar a votação dos deputados, a Assembléia terá um gasto extra mensal de R$ 200 mil.
O projeto também pode ser retroativo para os últimos dois anos, o que daria aos deputados o direito de receber de uma só vez R$ 81 mil.
Além do auxílio, os deputados aprovaram uma nova tarifa de cartório e o aumento da alíquota do ICMS de 17% para 18%.
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