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Com Agências
O presidente da Chechênia, Ajmad Kadyrov, morreu neste domingo vítima de um atentado a bomba em um estádio na capital do país, Grozny. Segundo o último balanço, pelo menos outras 32 pessoas morreram e 46 ficaram feridas. Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, mas o governo checheno atribuiu a responsabilidade aos rebeldes separatistas.
Kadyrov participava no estádio Dynamo de uma cerimônia em comemoração ao Dia da Vitória, aniversário da derrota dos nazistas pelas forças soviéticas na Segunda Guerra Mundial. A explosão aconteceu na área da tribuna de honra, onde estavam as principais autoridades do país.
Informações ainda não confirmadas dão conta de que o comandante militar russo na Chechênia, general Valery Baranov, também teria morrido. O jornalista da agência Reuters Adlan Khasanov, que cobria o evento no estádio, foi outra vítima fatal da explosão.
De acordo com a agência russa Interfax, cinco pessoas foram presas em Grozny por suspeitas de envolvimento no atentado. O porta-voz do Ministério do Interior do país, Ruslán Atsáyev, porém, destacou que "ainda é prematuro dizer se foram eles que prepararam o ataque".
Em nota, o governo checheno declarou que a explosão "unirá o povo contra o terrorismo e trará um novo alento à república". "Uma vez mais comprovamos que os separatistas da Chechênia não são nada mais do que terroristas criminosos", acrescenta o texto.
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