A FPF (Federação Paulista de Futebol) deve confirmar até segunda-feira a participação do Água Santa na elite do Campeonato Paulista de 2016. O Diário apurou que o clube conseguiu demonstrar à entidade que está se esforçando para deixar o Estádio do Inamar em condições de receber ao menos 10 mil torcedores após a queda da arquibancada social, dia 7, e, além disso, montou uma estratégia que possibilite ganhar mais tempo para deixar a praça esportiva pronta para a competição.

Uma das medidas foi a alteração da construtora que está tocando as obras no Inamar. A Direplan, de Capivari, cujo engenheiro responsável é Eduardo Battagin, foi sacada do projeto. A nova empresa, contratada de forma emergencial, teria colocado 400 funcionários para trabalharem no local para terminar a reforma e instalar as arquibancadas modulares fixas onde antes havia a estrutura que desabou.

No entanto, essas medidas, por si só, não seriam capazes de deixar o estádio pronto para a primeira rodada do Paulistão, no fim de janeiro. O Diário apurou que o Água Santa planeja fazer o primeiro jogo como mandante com portões fechados e, depois, atuaria no Estádio Bruno Daniel, em Santo André, por três ou quatro rodadas para que haja tempo de finalizar as obras no Inamar.

Uma consulta teria sido feita à Prefeitura andreense para a utilização do espaço, que é público e cedido para o Santo André. Como tem prioridade de uso, o Ramalhão, teoricamente, teria de ser consultado com antecedência sobre eventuais mudanças na tabela de seus jogos na Série A-2 por conta de possíveis conflitos de datas no período em que as equipes utilizem o estádio.

O Diário conversou com Paulo Sirqueira, presidente do Netuno, mas ele negou as informações e garantiu que o clube fará todos os confrontos em Diadema.

(colaboraram Anderson Fattori e Raphael Rocha)