O Palmeiras perdeu para o Santos no primeiro jogo final da Copa do Brasil. O placar foi magro, 1 a 0, mas poderia ser muito maior. Além do pênalti desperdiçado por Gabriel no primeiro tempo, Fernando Prass foi o maior destaque palmeirense.

O Santos fez prevalecer o seu favoritismo quando joga em casa. Para o Palmeiras, com uma proposta de jogo que beirou a covardia, há esperança na decisão da semana que vem. Mas do jeito que anda jogando o torcedor não se enche de entusiasmo.

Dorival Júnior pode surpreender. A impressão inicial é que o Santos deve jogar no Allianz Arena com muito mais cautela. Mas se adiantar o meio campo, se aproveitar as falhas do adversário, que deve jogar mais adiantado, as pretensões palmeirenses poderão ser surpreendidas.

Final de campeonato é sempre assim. Precisa ter técnica, tática e muita raça. Se esses componentes, aliados e separados, não entrarem em campo, será um gol contra e a favor da covardia.

Está aberta a decisão. E o Peixe nada em águas mais tranquilas. Já o Periquito, que não gosta tanto assim de água, vai ter de bater fortemente suas asas, se quiser chegar do outro lado da margem do rio.

Esperança

Os paulistas já sabem que terão pelo menos dois representantes na Libertadores de 2016: Corinthians e o campeão da Copa do Brasil (Santos ou Palmeiras). Todos torcem para o São Paulo conseguir a quarta posição no Brasileiro. Com isso, o primeiro semestre estará mais agitado no principal Estado do País.

A Libertadores é uma competição ambicionada e diferente. Todos gostam dela. Além de prestígio, rende muito dinheiro para os clubes participantes. E ainda dá uma vaga de participação do Mundial de Clubes, que se realiza no fim do ano, no Japão.

Os grupos não foram sorteados, mas palpiteiros afirmam que, na largada, Corinthians e Boca Juniores saem na frente. Às vezes, quando chega à fase do mata-mata, nem sempre o favorito passa adiante