Brickmann Titulo
Rodeando os fatos
Por Do Diário do Grande ABC
01/02/2015 | 07:00
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Eduardo Cunha promete “aprofundar as relações com outros Parlamentos”. Em bom português, vai promover mais viagens ao Exterior, com boas diárias.

Fora do páreo
Júlio Delgado, do PSB mineiro, é também candidato ao cargo. Não tem chances. E, cumprindo tabela, há ainda Chico Alencar, do Psol fluminense.

Incansável descansador
O senador Aécio Neves, do PSDB mineiro, prometeu “oposição incansável” ao governo federal. Além de incansável, invisível: Aécio não apareceu no Senado nem para discutir o Petrolão. Diz sua assessoria que ele tirou a semana para descansar. É verdade: tirou a semana para descansar. Só que não foi só essa.

Lá e cá, como funciona
Don Thompson, diretor-geral da McDonald’s, enfrentou dois anos de pequena queda no consumo. Foi demitido. E, assim que sua demissão foi anunciada, as ações do McDonald’s subiram 3%. Graça Foster, presidente da Petrobras, assumiu em 2012. Só nos últimos quatro meses a empresa perdeu R$ 200 bilhões em valor de mercado. Graça Foster continua no cargo.
A Moody’s, multinacional de avaliação de riscos, rebaixou as notas da Petrobras (que terá mais dificuldades e custos para captar recursos). O problema é que afastar Graça Foster pode transferir o problema para Dilma, em cujo mandato, a dívida da Petrobras subiu 157%.
A diferença principal na história é que no McDonald’s o diretor-geral não é amigo de autoridades.
Coisa estranha
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região abriu licitação para serviços de segurança. Ganhou uma empresa do Ceará, a Servis – que, entre outras coisas, tem certidão de débito positiva do Ministério do Trabalho, e é acusada de não cumprir obrigações trabalhistas. A documentação em poder desta coluna é forte.

Apelido ruim
Com relação à nota publicada nesta coluna em 17 de janeiro, a Suvinil, marca de tintas imobiliárias da multinacional BASF, “entende como inoportuna a associação de sua marca a questões políticas” – no caso, o apelido Prefeito Suvinil, atribuído ao paulistano Fernando Haddad pela quantidade de tinta utilizada na pintura de faixas em sua gestão. “A Suvinil apoia projetos de melhoria de mobilidade e revitalização das cidades. Em São Paulo, a marca já contribuiu com diversas ações de revitalização e valorização do município, por meio do projeto SCAM (Suvinil Cor, Arquitetura & Memória), que realizou intervenções em diversos patrimônios históricos nacionais, como o Pátio do Colégio, a Igreja N.S. Achiropita, o Masp e os Arcos do Jânio, entre outros”. Quem assina é Antônio Carlos Lacerda, vice-presidente de tintas da BASF para a América do Sul.
A BASF tem toda a razão. Empresa de tecnologia reconhecida, é injusto associá-la ao prefeito e às tintas que ele usa em São Paulo – originalmente vermelhas e que logo mudam de cor e ficam alaranjadas. Mas o apelido pegou faz tempo – tanto que, para celebrar a obra do prefeito, existe no Facebook a página Haddad-Suvinil, https://www.facebook.com/pages/Haddad-Suvinil/335728809946794

O espocar da pipoca
Crise? Que crise? Alguém falou em crise? Pois, se crise houvera, não há mais: a presidente da República sancionou lei criando o Dia Nacional do Milho, a se comemorado anualmente, no dia 24 de maio, em todo o território nacional.
Até recentemente, a data de 24 de Maio (que virou até nome de rua) era lembrada pela Batalha de Tuiuti, vencida pelo Brasil, a maior da guerra do Paraguai. Na Europa, marcou o início da Guerra dos Cem Anos. Os tempos mudam, né?  




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