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Nipo-brasileiro 'convoca' rebelião na seleção japonesa
Por Nilton Valentim
Com Agências
13/06/2010 | 07:02
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Marcus Tulio Tanaka, o brasileiro naturalizado que defende o Japão na Copa do Mundo, continua dando o que falar. Depois de fraturar o braço do marfinense Drogba em um lance que lembrava mais um golpe de kung-fu que futebol, ele agora prega a rebelião na seleção nipônica e pede que os jogadores esqueçam as ordens dadas pelo técnico Takeshi Okada, principalmente após o empate por 0 a 0 com a fraca equipe do Zimbábue, na quinta-feira.

O guru brasileiro subverteu a ordem na concentração japonesa ao pedir que seus companheiros de seleção esqueçam as recomendações de Okada e, em campo, "pensem por si só". Ou seja, que façam o que lhes der na telha.

"Se jogarmos como o treinador nos manda fazer, dificilmente podermos mostrar toda nossa capacidade", afirmou o zagueiro, que deverá estar em campo no jogo de amanhã, quando os japoneses encaram Camarões em jogo válido pela Grupo E, que tem ainda Holanda e Dinamarca.

Tanaka não gosta mesmo de guardar posição e frequentemente deixa a zaga, se aventura ao ataque e até marca gols. "Futebol é divertido porque cada jogador pode ter sua própria ideia. E eu estou pronto para ir ao ataque se tiver uma chance", afirma sem medo.

O Japão, que chega à quarta Copa do Mundo consecutiva, nunca venceu um jogo fora de seu país. Em 2002, quando sediou o Mundial junto da Coreia do Sul, ganhou da Rússia e Tunísia, empatou com a Bélgica, e acabou eliminado pela Turquia na segunda fase.

 

Desta vez também as projeções não são das melhores. Holanda e Dinamarca são as favoritas e seguir na Copa.




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