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Marcos 'esfria' polêmica e pede mais raça contra o Sport
Por Fernando Cappelli
Com Agências
11/11/2009 | 07:00
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Ausente na partida fatídica contra o Fluminense no fim de semana por causa de suspensão automática, o goleiro Marcos trocou ontem as contundência das críticas recentes ao companheiros por um tom contemporizador, para explicar que ao Palmeiras, o que interessa agora é tentar esquecer toda confusão ocorrida no Rio de Janeiro e reunir forças para não cometer mais falhas na reta final do Brasileirão.

"Se não vencermos o Sport, tudo estará perdido. Sabemos que a paciência da torcida tem limite. Se amanhã (quarta) ela notar um Palmeiras raçudo, dando carrinho, vai incentivar. Se ficarmos tocando a bola de lado, sem vontade, vão começar a vaiar", afirmou o ídolo palmeirense, que estará de volta contra o Leão no Palestra Itália na noite de hoje.

De fora no domingo, Marcos viu um Palmeiras desanimado, apesar de disputar o título. "Precisamos melhorar muito, mostrar mais força de grupo em campo para conquistarmos o título".

De acordo com o jogador alviverde, isso fez a diferença na derrota no Rio de Janeiro, que tirou a equipe da ponta da tabela de classificação. "O Fluminense teve muito mais vontade. Eles precisavam da vitória para fugir do rebaixamento e foram para cima da gente com unhas e dentes".

Sobre a arbitragem polêmica de Carlos Eugênio Simon, o goleiro entende que o árbitro foi muito mal e, por isso, releva as reações intempestivas do presidente palmeirense, Luiz Gonzaga de Melo Belluzzo. No entanto, não acredita em manipulação de resultados, muito menos que Simon tenha errado conscientemente.

"Quero dar crédito ao caráter do Simon. Prefiro não acreditar em juiz comprado ou jogo vendido. Caso contrário, iria perder todo o prazer de continuar exercendo a minha profissão", disse.

O mau momento vivido pela equipe, que chegou a liderar o Brasileirão com cinco pontos de vantagem,proporcionou uma lição ao experiente goleiro, de 36 anos. "Aprendemos que quando se está por cima é que temos de trabalhar mais duro, porque todo mundo vai querer te derrubar", disse Marcos, que, mesmo assim, mostrou confiança na conquista do título.

Ele, inclusive, fez uma confissão. "Nunca tive condição de ganhar um Brasileiro como na situação que estávamos há algumas semanas. Será uma decepção profissional muito grande se não acontecer", afirmou.

Obina desmente declarações de Simon

O atacante palmeirense Obina está irritado com as declarações do árbitro Carlos Eugênio Simon, que anulou seu gol na partida com o Fluminense, quando o jogo ainda estava empatado.

Além de dizer que o juiz gaúcho mentiu quando afirmou que o atleta havia confirmado que cometeu falta aos seus assistentes, o atleta ainda fez uma revelação.

"No momento cheguei e falei que o gol foi legítimo. Ele disse que tinha apitado antes e que eu o ferrei por ter feito o gol. Existem erros por lances interpretativos, mas esse foi muito nítido. Agora é virar a página e fazer grande partida contra o Sport", comentou.

Obina também negou que tivesse conversado com os assistentes e afirmado que havia feito falta em Maicon, do Fluminense. Ainda, segundo o atacante, o zagueiro palmeirense Danilo estava por perto quando se aproximou de Marcelo Barison para reclamar da anulação do gol.

"É pura mentira. Em nenhum momento afirmei isso. Só fui reclamar do gol anulado, falei com ele que foi legal. No momento do lance, fiquei alguns segundos parado sozinho. Depois, o Maicon chega e me agarra. As imagens são muito claras e, caso tivesse errado a cabeçada, ele teria que ter marcado o pênalti. Fica claro que o jogador do Fluminense me segurou", disse.




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