O Volkswagen Eos, disponível nas concessionárias desde março por R$ 159,9 mil, oferece (e entrega) muito mais do que o simples prazer de dirigir de um conversível de corpo e alma.

A começar pelo design, já que o cabrio fabricado em Portugal sobre a plataforma da quinta geração do Golf é bonito - com ou sem capota. As linhas são sóbrias (nada de espetacular), mas agradáveis ao olhar. A Deusa do Amanhecer (significado da palavra Eos na mitologia grega) tem o dom da sedução.

Cheio de tecnologia, a estrela do Eos é mesmo a capota retrátil. São necessários 25 segundos para recolhê-la. A operação pode ser feita com o carro em movimento (até 20 km/h), mas o ideal é que o veículo esteja parado.

Para abrir ou fechar a capota é preciso segurar um botão localizado no console central. Um sensor traseiro garante a segurança, interrompendo a operação caso um obstáculo ou objeto esteja a menos de 50 centímetros do veículo. E, antes que nos esqueçamos, o Eos é equipado também com teto solar, caso recolher toda a capota seja um exagero.

Assim como os irmãos Passat CC e o Tiguan, o conversível da Volkswagen vem carregado de equipamentos. Ar-condicionado de duas zonas, bancos revestidos de couro, rádio CD player com MP3, rodas de liga leve de 17 polegadas, controlador de velocidade e sensores de chuva e estacionamento traseiro.

Em termos de segurança, destaque para os freios com ABS, os air bags dianteiros e laterais, e o sistema ASR (Active Rollover Protection),uma espécie de santantônio acionado em 25 centésimos a partir da iminência de uma capotagem.

PRAZER... - O Diário avaliou o Eos por estradas do interior de São Paulo. Facilmente encontramos a melhor posição para dirigir e rapidamente caímos para o asfalto. Com a capota baixa, trafegamos sem problema algum. Um defletor desenvolvido especialmente para o Eos, acoplado e desacoplado manualmente na área do banco traseiro, evita que a turbulência do vento desfaça o penteado das mulheres, arranque o boné ou peruca dos homens, ou atrapalhe a conversa entre os ocupantes.

O motor 2.0 TSI Turbo parece ter sido feito sob medida para a Deusa. As respostas deste generoso coração são potencializadas com a transmissão automática Tiptronic DSG de seis marchas, com opção de trocas manuais. A dirigibilidade é total, muito em função do bem ajustado conjunto de suspensão, com acerto rígido.