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Tropa de elite

Avaliamos os três novos 'soldados' da Volkswagen na 'guerra' dos importados pelas estradas de São Paulo

Marcelo Monegato
Enviado a Campinas
06/05/2009 | 07:00
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Após longos sete meses de espera, o Volkswagen Tiguan finalmente está entre nós. Apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de São Paulo, no ano passado, o primeiro utilitário esportivo compacto da marca alemã chega às concessionárias nesta semana, custando a partir de R$ 124.190. Sua missão, no entanto, é das mais complicadas: desafiar a legião de SUVs maiores e com preços mais atraentes, como Honda CR-V, Toyota RAV4, Chevrolet Captiva e Hyundai Tucson.

Entre as diversas qualidades do jipinho derivado do irmão Touareg, a lista de equipamentos de série salta aos olhos, justificando, em parte, o preço mais elevado. São air bags frontais, laterais e de cortina, freio eletrônico de estacionamento com função Auto-Hold, sensores de chuva e estacionamento traseiro, controlador de velocidade, rádio CD player com MP3, rodas de liga leve de 17 polegadas, direção elétrica e ar-condicionado de duas zonas. O revestimento dos bancos, porém, é de tecido.

Entre os opcionais estão o teto solar panorâmico skyview, três opções de revestimento dos bancos em couro com aquecimento, ajuste elétrico do banco do motorista, módulo off-road (ajusta o veículo para rodar na terra) e rodas de liga leve de 18 polegadas. Em julho chegam também assistência de declive acentuado e gancho traseiro rebatível. Com isso, o preço do Tiguan salta para cerca de R$ 155 mil. Ainda mais para a frente, a Volks pode trazer o navegador e o moderno sistema que estaciona o carro sozinho.

Sob o capô está outro grande trunfo do pequeno SUV. Um motor 2.0 TSI Turbo que entrega 200 cv de potência a 5.100 rpm e interessante torque de 28,5 mkgf, disponível a 1.700 rpm. A tração integral 4Motion, a transmissão automática Tiptronic de seis marchas, que possibilita trocas por meio da alavanca, e os diversos recursos eletrônicos, como freios com ABS (antitravamento), ASR (controle de tração), BAS (assistência de frenagem) e ESP (controle de estabilidade) agregam mais prazer e segurança à condução.

O design também agrada. Os conjuntos ópticos dianteiro e traseiro remetem ao Passat CC. As linhas, no entanto, são conservadoras, mas de bom gosto e harmônicas. Difícil ele não atrair os olhares curiosos.

AVALIAÇÃO - O Diário rodou pelas estradas do interior de São Paulo com o Tiguan e comprovou os atributos do jipinho. O bom espaço interno (2,60 metros de entre-eixos e 4,43 metros de comprimento) e o alto nível de acabamento tornam a vida a bordo mais agradável. A posição de dirigir e a ergonomia são adequadas. O banco esportivo ajuda a vestir o carro.

Logo na primeira acelerada, o propulsor do Tiguan despejou toda sua potência. Sem perceber, conseguimos alcançar grandes velocidades. O nível de ruído na cabine é baixo, mesmo acima dos 140 km/h. Ponto positivo para a direção Servotronic e para a bem acertada suspensão, que revela rigidez ideal para uma condução apimentada.

Apesar das dimensões avantajadas, afinal estamos falando de um utilitário esportivo, o Tiguan está à mão. Pregado no chão. Entrar nas curvas sem tirar o pé direito do acelerador é algo prazeroso. Receba as boas-vindas, VW Tiguan!




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