O pequeno varejo do Estado de São Paulo registrou em fevereiro crescimento de 3,2% no faturamento em comparação ao mesmo mês de 2007. No entanto, segundo a PCPV (Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo) da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) dos sete grupos analisados, quatro apresentaram baixas.

 Ou seja, o desempenho minoria de setores foi bom o suficiente para puxar o índice para cima. As lojas de material de construção, por exemplo, tiveram o maior crescimento de faturamento no mês ante o mesmo período de 2007: 29,7%. Este comportamento é reflexo do aquecimento do setor de construção, além da expansão de crédito.

 O segundo melhor desempenho ficou para as lojas de móveis e decorações, que alcançaram alta de 5,8% na comparação com fevereiro de 2007. A tendência é de que as vendas do setor acelerem no médio prazo.

 As lojas de vestuário, tecidos e calçados apresentaram crescimento de 2,9% no mesmo período. O resultado é reflexo de características desse setor, que é pouco concentrado e vende bens de valor unitário relativamente baixo e de reposição obrigatória.

NO VERMELHO

 No caso das farmácias e perfumarias houve uma queda no faturamento de 2,5%. Outro que continua repetindo um quadro de baixa e preocupa os pequenos empresários do ramo é a categoria de alimentos e bebidas.

 O setor, que é o que tem maior peso na composição da PCPV – justamente pela participação dos itens no orçamento familiar –, teve em fevereiro queda de 7,4%.