O candidato ao governo do Estado de São Paulo Alexandre Padilha (PT) disse ter certeza que vai ao segundo turno, citando as reviravoltas eleitorais que aconteceram com os correligionários Fernando Haddad, Carlos Grana e na primeira candidatura de Luiz Marinho. Os três começaram a campanha atrás nas pesquisas e acabaram eleitos.

“É o que sempre acontece com as candidaturas novas do PT. A gente começa em um patamar e vai evoluindo semana a semana”, afirmou Padilha. “Esse filme já aconteceu no Grande ABC com o (Luiz) Marinho em São Bernardo, com o (Carlos) Grana em Santo André e com o Donisete Braga (PT) em Mauá. Eram candidaturas de renovação. O PT traz essa nova política”, emendou o candidato, que estava ontem à noite na Vila Maria, na Capital, para inaugurar o comitê de campanha do postulante a deputado federal e ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez (PT).

Em pesquisa divulgada ontem pelo Datafolha, Padilha apresentou apenas 7% das intenções de voto, dois pontos percentuais a mais que o último levantamento. Geraldo Alckmin (PSDB) e Paulo Skaf (PMDB), marcaram, respectivamente, 53% e 22% da preferência do eleitorado. Com esses números, o tucano seria reeleito no primeiro turno.

Com convicção na reviravolta do cenário político e que chegará ao segundo turno, o petista preferiu não escolher o possível rival e pregou o discurso de renovação. “Não escolho adversário. Vou para o segundo turno contra a mesmice, contra quem já governou este Estado”, finalizou.