O Santo André definiu ontem o prazo para contratar um treinador: quarta-feira. De acordo com o diretor de futebol Sérgio do Prado, trabalha-se em cima de três nomes para substituir Claudemir Peixoto - demitido após a derrota para o Brasiliense, por 3 a 0, sábado - e que o anúncio será até tal data porque, a partir daí, inicia-se a preparação específica ao jogo de domingo, contra o Vila Nova, em Goiânia, pela Série C.

"Estamos trabalhando nesse assunto desde ontem (sábado) à noite, analisando, conversando e vendo. Temos três nomes em totais condições de assumir, mas vamos resolver com a devida calma, com tudo muito bem pensado para ter margem mínima de erro", explicou Prado. "Ter trabalhado aqui independe na escolha, vamos sentir o momento."

O dirigente ainda revelou que a decisão pela saída de Claudemir Peixoto saiu logo após o encerramento do primeiro tempo do duelo contra o time de Brasília. "No intervalo já não tínhamos mais dúvida do que seria feito. No intervalo o técnico já não era mais o Claudemir", emendou.

SÉRGIO SOARES

De volta do Japão em companhia dos inseparáveis Denis Facincani (auxiliar) e Stélio Metzker (preparador), após comandar o Cerezo Osaka por oito meses (foi substituído por Levir Culpi), Sérgio Soares admitiu carinho pelo Ramalhão e não descartou retornar.

"O Santo André é minha casa. Tenho carinho especial, então se tiver alguma coisa, alguma conversa, quem sabe? Fiquei sabendo que está sem técnico. Mas, por enquanto, não tem nada", afirmou Soares, que iniciou como treinador no Ramalhão, em 2004, e coleciona outras duas passagens no clube (a última em 2010, quando foi vice-paulista).

Segundo o treinador, está prevista para o mês que vem uma conversa com time japonês mas, segundo Soares, tal fato não caracteriza comprometimento. "Não vou ficar atrelado a isso. Se tiver proposta do Brasil para trabalhar, vou conversar", concluiu o técnico, que mesmo do Japão estava acompanhando a Série C.