Economia Titulo Metalúrgicos
Montadoras param
nos jogos do Brasil

GM e Mercedes planejam folgas para os dias
das partidas; Ford terá horários alternativos

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
24/05/2014 | 07:19
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Marina Brandão/DGABC


Os jogos do Brasil na Copa de Mundo de futebol vão concentrar as atenções do País e, diante dessa constatação, as montadoras de veículos estão programando folgas ou horários alternativos para seus funcionários nos dias em que a Seleção Brasileira entrar em campo. É o caso da fábrica da General Motors em São Caetano, que terá férias coletivas para os 1.200 funcionários do terceiro turno, dos dias 12 a 29 de junho. Além disso, haverá day-off (folga com desconto no banco de horas) para todos os empregados nos dias 12, 17 e 23, que são quando haverá partidas do Brasil na primeira fase do Mundial.

Também nesses três dias, praticamente todos os 11 mil funcionários da Mercedes-Benz em São Bernardo poderão ficar em casa para torcer pela Seleção com tranquilidade. O descanso também será descontado do banco de horas. Só vão trabalhar nesses dias quem for de atividades essenciais, como bombeiros e seguranças, e alguns da área administrativa que tiverem projetos a realizar, mas para estes, a jornada será encerrada às 13h.

A Ford, por sua vez, não programou folga, mas informou que haverá saída antecipada ou entrada mais tarde de acordo com o turno de trabalho de cada funcionário nessas datas.

Outras empresas, como a Volkswagen, Scania e Toyota (que tem fábrica de autopeças em São Bernardo), disseram que ainda não definiram a programação nos dias dos jogos do Brasil.

A Scania acrescentou que aguarda o retorno dos empregados das férias coletivas antecipadas, nesta segunda-feira, para fazer essa definição.

DEMANDA

Com paradas como as planejadas pela GM e pela Mercedes, além de agradar os funcionários, as montadoras podem também reduzir mais os estoques, já que a demanda está fraca. No primeiro quadrimestre, o total das vendas de veículos está 5% menor que as do mesmo período de 2013.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, com o mercado interno retraído e exportações em marcha lenta, é necessário buscar formas de reativar o setor. Ele esteve em Brasília na quarta-feira para conversar com parlamentares. Mostrou a importância da retomada do crédito e de definição para o comércio com a Argentina.

 




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