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Para Donisete, OP é termômetro de gestão

Prefeito de Mauá destaca acesso ao contexto de cada bairro e visão popular da cidade

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
06/05/2014 | 07:00
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A Prefeitura de Mauá abriu ontem a rodada de 13 plenárias do OP (Orçamento Participativo) na Região 8, do Parque das Américas. O prefeito Donisete Braga (PT) destacou que função da atividade é ser termômetro para que sua gestão possa identificar demandas e prioridades populares que vão auxiliar o governo na produção da LOA (Lei Orçamentária Anual).


 

“Podem aparecer de dez a 20 prioridades na plenária, mas a maioria traz um contexto dos bairros e da cidade. Tudo isso vai pautar e auxiliar o governo na construção da peça orçamentária. Apareceram aqui problemas de Saúde, como no caso da UBS (Unidade Básica de Saúde) que atende à região. Identificamos que ela é muito pequena e precisa ser ampliada”, afirmou o prefeito.


 

No decorrer da plenária, Donisete aproveitou para explicar medidas de remediação na Saúde e no Transporte, áreas que têm se destacado com muitas reclamações dos cidadãos. “Assumimos o compromisso de renovação completa, com uma frota zero-quilômetro. Sofremos muita pressão para não mexer com isso, mas vamos cumprir. Na Saúde, dos 49 médicos cubanos que recebemos, direcionamos nove para essa região. É a maior porcentagem da cidade.”


 

Durante a reunião, a população teve oportunidade de expor sua visão do bairro ao público, sua prioridade para a região e para a cidade, além de criticar o desempenho do governo. A fala dos munícipes serviu para elencar e votar os pedidos da localidade. Ontem as solicitações variaram entre investimentos em infraestrutura, ampliação de vagas na Saúde e Educação e criação de políticas para a juventude.


 

“Os delegados eleitos vão acompanhar, ao lado dos delegados eleitos ano passado no PPA (Plano Plurianual) Participativo, a construção do Orçamento com a Prefeitura”, explicou o responsável pela organização do OP, o secretário de Relações Institucionais, Rômulo Fernandes (PT).


 

Apesar de identificar as demandas, o Paço de Mauá quer aperfeiçoar o modelo do OP, que nasceu em administrações petistas. De acordo com Rômulo, enquanto a cidade trabalhar com Orçamento apertado – tem R$ 1 bilhão previsto para este ano – as plenárias vão ser pautadas pelas prioridades. “Nossa meta é dividir uma parcela do Orçamento para cada região escolher onde será investida. Essa é uma discussão muito complexa. Será um desafio, pois as prioridades do Parque das Américas são totalmente diferentes das do bairro Matriz e do Jardim Zaíra”, pontuou Rômulo.




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