A combinação é muito favorável ao Vasco e preocupante para o Sport. Ao se enfrentarem nesta quarta-feira, às 19h30, na Ilha do Retiro, as duas equipes farão o confronto entre uma zaga que não sofre gols há incríveis seis jogos e um ataque que não marca há duas rodadas. Na verdade, os pernambucanos não vencem há cinco partidas, tendo convertido apenas três gols no período. Para agravar a situação dos donos da casa, os vascaínos contam com o retorno do selecionável Dedé.

Se a defesa não é um problema para Cristóvão Borges, o ataque preocupa. Depois da saída de Diego Souza e Fagner, a equipe perdeu poderio ofensivo e vem de dois empates sem gols, contra Internacional e Corinthians.

Nesses confrontos, o Vasco (31 pontos) perdeu a oportunidade de superar o Atlético-MG (32 pontos) no topo da tabela. Terá mais uma oportunidade. Como os mineiros folgaram no fim de semana passado e só voltam a campo nesta quinta-feira, contra o Coritiba, em Belo Horizonte, os cariocas podem ultrapassar em dois pontos os rivais e pressioná-los.

"Nossa postura tem de ser a de buscar a vitória sem medo. Confiamos na nossa organização. Se estivermos bem tecnicamente, temos condições de jogar para ganhar, mesmo fora de casa", destacou Borges.

A partida será especial para Juninho Pernambucano, que carrega o epíteto do Estado onde nasceu e surgiu para o futebol nacional com a camisa do Sport. O meia volta à Ilha do Retiro após 13 anos de afastamento, quando jogou pelo Vasco contra o time da casa, um empate por 0 a 0, em julho de 1999.

Na realidade, o veterano de 37 anos nunca venceu o ex-clube. Em quatro partidas, perdeu três. A contemplar a aposentadoria no fim do ano, Juninho desejava retornar ao Recife uma última vez antes de pendurar as chuteiras. Nesta quarta ele poderá riscar este item da lista, se realmente optar por deixar os gramados ao fim da temporada.

O meia Felipe, com dores no joelho direito, está vetado e sequer viajou com o time para a capital pernambucana.