A Câmara de São Bernardo aprovou ontem a peça orçamentária para 2014, de R$ 4,7 bilhões, com limite de 30% de remanejamento ao prefeito Luiz Marinho (PT). O texto foi avalizado por unanimidade, mas as 120 emendas apresentadas pelos vereadores da oposição foram rejeitadas pela maioria governista.

Os destaques foram apresentados pelos parlamentares do PPS Marcelo Lima (13), Julinho Fuzari (13), Doutor Manuel (13) e Osvaldo Camargo (28). Pery Cartola (Solidariedade, 17 sugestões) e os tucanos Juarez Tudo Azul e Hiroyuki Minami apresentaram 11 e 25 emendas, respectivamente. O único oposicionista que não apresentou sugestões foi Estevão Camolesi (PPS), que justificou estar de acordo com as propostas apresentadas pelos aliados.

Dentre as propostas recusadas está o pedido de reabertura da UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro Taboão, feito por Lima, o aprimoramento no fornecimento dos uniformes escolares, assegurando prazos para entrega, apresentado por Pery; a instalação de passarela ligando o prédio do Poupatempo e a Rodoviária Ítalo Setti, no Centro, sugerida por Juarez; entre outras com foco na intervenções na Saúde, recuperação de praças e vias públicas.

Mesmo rejeitadas, as emendas, votadas individualmente, receberam adesão do governista José Alves da Silva, o Índio (PR), com exceção da proposta de Minami. “Ando pelas cidades e reconheço que são sugestões importantes. Só não votei nas emendas (do tucano) porque não consegui analisá-las”, disse o republicano. Já José Walter Tavares (PCdoB) se absteve em todas as votações. “A iniciativa é boa, mas era preciso que fosse mostrado de onde será tirado dinheiro para executar essas obras”, disse.