Política Titulo Funcionalismo
Sindserv de São Bernardo pode terminar ano sem ter reivindicações atendidas

Sindicato mantém negociação com gestão Luiz Marinho, mas demandas ainda não avançaram

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
03/11/2013 | 07:38
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Quando o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), assinou em março a portaria que restabeleceu a comissão permanente de negociação entre o Paço e o Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais), havia expectativa de que reivindicações da categoria fossem atendidas e tivessem desfecho. Isso porque as demandas não avançaram na primeira gestão do petista, como o PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) e o Estatuto dos Profissionais do Magistério e da Educação.

Em contrapartida, depois de sete meses, o resultado do diálogo entre o Sindserv e a Secretaria de Administração foi abaixo do esperado. O único pleito contemplado foi o reajuste de 6,77% no salário dos 14.427 funcionários da gestão petista, aprovado pela Câmara em maio.

O presidente do Sindserv, Giovani Chagas, disse que as propostas da administração sobre as demandas dos trabalhadores são discutidas em assembleias, o que estende a negociação. “O importante é que as reivindicações sejam contempladas sem prejuízo ao trabalhador”, alegou.

No momento, o sindicato debate o reajuste salarial e adicional de periculosidade para a GCM (Guarda Civil Municipal) e vigilantes. Para pressionar o governo, uma comissão foi à Câmara nas três últimas sessões para fazer protesto.

Tema discutido desde o ano passado, o Estatuto dos Profissionais da Educação e do Magistério está longe de ser consenso. O texto final da proposta já foi enviado aos vereadores, mas não agrada ao professorado.

O descontentamento tem sido motivado pela proposta de acabar com a realização de concurso público para os cargos de diretores de escola, supervisores e coordenadores pedagógicos. Pela nova regra, os profissionais que ocuparão esses cargos serão realocados da rede municipal de ensino e indicados pela Prefeitura.

Reivindicação antiga do Sindserv, o Plano de Cargos deve ser concluído somente ano que vem. Travado desde 2010, a consolidação do PCCR foi promessa de Marinho na disputa pela reeleição. Mesmo assim, a perspectiva de consenso são cada vez mais remotas.
 




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