O Santos conseguiu chegar à semifinal da Libertadores. Foi melhor que o bom time do Once Caldas e tem méritos até para ser campeão
O Santos conseguiu chegar à semifinal da Libertadores. Foi melhor que o bom time do Once Caldas e tem méritos até para ser campeão.
Muricy disse depois do último jogo coisas importantes e coerentes. Os jogadores estão cansados com a maratona dos últimos tempos. São vários jogos decisivos que acabam desgastando.
Não adianta ter técnica e classe se o físico e a mente não ajudam. A preocupação do comandante santista tem procedência. Os jogadores estão no limite da estafa. Por isso, muitas vezes, o passe não sai correto, a finalização é imperfeita e chances claras são perdidas.
Justamente esse é o ponto crucial que o treinador deve enfocar com seus atletas. O futebol é às vezes ingrato e de certa forma chega a ser injusto com os melhores. Porque perder gols a granel uma hora vai fazer falta. E no mata-mata pode ser tarde demais.
O Santos tem criado inúmeras oportunidades de gol. Pelos motivos expostos, várias delas são perdidas. Enquanto os objetivos estão sendo alcançados, tudo bem. Mas...
ORIENTAÇÃO
A comissão técnica santista já deve estar conversando com Neymar. Pelo que conheço Muricy e Tata, eles estão mostrando os melhores caminhos para o atacante.
Um deles é que a arbitragem internacional deixa o jogo correr e inúmeras vezes interpreta uma falta reclamada como contato normal.
Neymar está exagerando no cai cai e isso, em algumas oportunidades, tira o brilho do seu jogo excepcional. É só orientá-lo!
PECADO
Conheci Muller ainda menino, no meio da década de 1980. Eu era repórter da Rádio Globo e setorista do São Paulo. Acompanhei o nascimento daquele time maravilhoso, que foi apelidado de Menudos, nome do famoso grupo jovem porto-riquenho.
O atacante sempre foi tímido, introvertido e demonstrava querer alcançar os sonhos de todo jovem humilde como ele: a fama, o estrelato e a fortuna.
Tudo isso foi conseguido. Mas os prazeres mundanos foram mais fortes e levaram Mulller a perder tudo. Hoje ele mora de favor na casa do ex-lateral Pavão e reconhece que fez muita besteira.
A vida continua e a fé no Cristo que ele sempre devotou não pode ser perdida. E que esse fato sirva de exemplo para tantos outros jovens, que como Muller, saíram de baixo, ganharam fortunas e depois perderam tudo.
Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br
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