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São Caetano ‘peneira’ reclamações
Rodrigo Cipriano
Do Diário do Grande ABC
04/07/2005 | 07:48
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Além de Santo André, outras três cidades da região possuem ouvidoria. A mais antiga é a de São Caetano, inaugurada há oito anos. No início do ano, o departamento ficou dois meses sem funcionar, e agora passa por reestruturação. A principal mudança feita pelo novo ouvidor, Adauto Reggiani, será o protocolo de atendimento das queixas.

Antes de chegar à ouvidoria, a reclamação deve ser feita na secretaria responsável em solucioná-la – assim como funciona em Santo André. A queixa chegará à ouvidoria apenas se o munícipe não ficar satisfeito com a solução dada pelo departamento. “Não vamos mais trabalhar como balcão de reclamações. Não é esse o espírito que deve ter uma ouvidoria”, diz Reggiani, que já foi vereador em São Caetano.

Com isso, a média de atendimentos na ouvidoria despencou de 170 para 100 em sua gestão. No topo da lista de queixas aparece a área da saúde, seguida por falta de segurança e multas de trânsito. “Entendo que a ouvidoria é o espelho da administração.”

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra têm ouvidorias recentes, em funcionamento desde o início do ano. “Já mudamos algumas linhas de ônibus a pedido de moradores. Mas o que mais nos pedem é corte de mato”, afirma o também ex-vereador João Luiz de Santiago Filho, ouvidor de Ribeirão Pires, que desde que assumiu atendeu 302 munícipes em seu gabinete. A Ouvidoria de Ribeirão Pires ainda não é informatizada, “mas logo chega um computador”, afirma Santiago.

Em Rio Grande da Serra, a ouvidoria ainda é limitada à saúde. O atendimento é feito nas nove unidades de saúde. “Temos sete ouvidores que se revezam nas unidades. Eles foram treinados para dar informações, acatar reclamações, sugestões e até elogios”, diz a secretária de Saúde do município, Maria Aparecida Vecchi. Há pouco mais de um mês no cargo, ela não quis avaliar a qualidade do serviço prestado.




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