A arquitetura eclética da Alemanha, formada por construções de variadas épocas e estilos, disputará as atenções com os mais de 2.500 mercados de Natal espalhados por todas as regiões do país europeu.

Por aqui, não nos deparamos com este tipo de evento, caracterizado pela grande comercialização de artigos natalinos, pratos regionais e bebidas germânicas, como a cerveja e o Glühwein, ou vinho quente.

Existentes há mais de 600 anos, desde 1393, não duravam mais do que um ou dois dias. Hoje permanecem em funcionamento durante todo o mês nas praças principais ou pelas ruas da cidade, sempre ao ar livre. O sucesso é tanto que, anualmente, atraem mais de 9 milhões de pessoas de todo o mundo.

Tal sucesso se deve à variedade de artigos de decoração comercializados, tais como enfeites de madeira, vidro, tecido, brinquedos, meias de inverno, chocolates, castanhas e comidas típicas.

O diferencial é que esses objetos são, em sua grande maioria, confeccionados de forma artesanal, cuja técnica é passada cuidadosamente de geração em geração, como a pintura à mão de bolas de vidro.

Os artefatos natalinos, vendidos em pequenas barracas de madeira iluminadas, disputam espaço com a gastronomia germânica. Os sabores são variados e há doces ou salgados, como os lebkuchen (doces típicos), o aromático vinho quente, o ganso recheado com repolho roxo, um dos preferidos dos alemães nesta época, além de uma infinidade de maçãs assadas, sopas e salsichas.

Os Weinachtsmarkt, como são chamados na Alemanha, os mercados são de fácil acesso, já que são realizados nos centros das cidades e, em geral, próximos às estações que oferecem transportes públicos.