"Quem faz PET está perdendo dinheiro: os preços praticados em 1995 estavam em cerca de US$ 2 mil a tonelada (t), depois baixaram para US$ 1.800, e este ano ficaram em torno de US$ 1.100", calcula ele. A Eastman produz 130 mil t/ano de PET em sua unidade argentina. A maior parte da resina termoplástica é vendida no Brasil, onde o crescimento do consumo este ano é estimado em 18%.
"A linha de oferta e demanda de PET, em todo o mundo, vai se cruzar no próximo ano. Daí em diante a demanda vai crescer", concorda Jair de Britto. Nesse caso, se a Eastman quiser continuar suportando a demanda brasileira, a partir da unidade argentina, terá pouco a ofertar.
Quando falta PET na unidade argentina, a indústria importa da sua unidade no México, que por sua vez sustenta parte da superdemanda americana. O hiperaquecimento da economia americana, aliás, fez com que países da Uniao Européia, depois de 13 anos, voltassem a importar resinas termoplásticas do Brasil, este ano.
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