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Falsas promessas na saúde

No Brasil da atualidade, na área da Saúde, vês-se o renascimento das falsas promessas que não se dobram aos argumentos lógicos...

Dgabc
10/02/2013 | 00:00
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Artigo

Falsas promessas na saúde

No Brasil da atualidade, na área da Saúde, vê-se o renascimento das falsas promessas que não se dobram aos argumentos lógicos. Preocupa-nos ver importantes setores da sociedade embarcarem nessa jornada insólita, considerando-se que Saúde pública se faz com investimentos contínuos e gestão competente. Pela própria complexidade do tema, as soluções mirabolantes não têm espaço.

Em janeiro, mais uma vez, o governo federal simplifica a questão da ampliação do acesso à Saúde, atrelando-a à suposta falta de médicos. Para tanto, fez aliados entre os recém-eleitos que, pressionados, passaram a defender a importação de profissionais. Essa foi a tônica de recente manifestação da Frente Nacional dos Prefeitos, realizada em Brasília.

Não somos contra essa medida, desde que os portadores de diplomas obtidos no Exterior sejam submetidos ao Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições Estrangeiras). Esta é a solução para garantir o ingresso, no País, de profissionais minimamente preparados para atender nossa população, haja vista que este exame mede com a mesma régua o candidato formado na América Latina, na Ásia ou na Europa.

Se aqui temos dificuldades de enquadrar essas escolas e exigir mais dos egressos das salas de aula, em outros lugares ações desse tipo são impossíveis. Mas, além da importação pura e simples de profissionais, questionamos também outros pontos sobre os quais os autores da ideia não tecem comentários.

O dilema por eles encontrado será o mesmo dos médicos formados no Brasil: podem até aceitar o desafio, mas diante da falta de estrutura e perspectivas buscarão abrigo nas grandes cidades, acirrando o cenário de desigualdade na distribuição dos profissionais. Os estudos mostram que contamos com médicos em quantidade suficiente para atender nossas necessidades, mas por conta da falta de políticas públicas, eles evitam as áreas mais pobres e o serviço público.

O governo precisa entender sua responsabilidade de dotar o Estado de medidas estruturantes, sem apelar para o caminho do imediatismo midiático. A criação de carreira pública específica no âmbito do SUS é a saída real para o País. Afinal, o que o Brasil precisa não é da interiorização do médico, mas, sim, da assistência à Saúde. Ou seja, garantir a presença de profissionais, de infraestrutura e de rede integrada, levando reais benefícios para a sociedade.

Roberto Luiz d'Avila é presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina).

PALAVRA DO LEITOR

Deficientes

Às vezes há engano naqueles que observam que estacionaram nos locais destinados a deficientes físicos. Entendendo haver irregularidades, mas, em verdade, tais pessoas tidas como não deficientes são, sim, e têm problemas de interpretação.

Reinaldo Toledo, Santo André

APCESBC

Venho, em nome da APCESBC (Associação dos Profissionais de Cursos Extracurriculares de São Bernardo do Campo), APMs (Associações de Pais e Mestres), pais e alunos de São Bernardo agradecer a este Diário pela excelente cobertura, na íntegra, sobre o fato tão arbitrário que ocorre na nossa cidade, que é a proibição dos cursos extracurriculares nas Emebs (Escolas Municipais de Educação Básica) pela secretária de Educação, Cleuza Repulho. Contamos com apoio deste estimado jornal para, juntos, conseguirmos atingir os nossos objetivos: volta às aulas nas Emebs.

Valéria Vieira e Vanessa Cozza, presidente e vice-presidente

Socorro!

Venho, através desta coluna, pedir ajuda ao prefeito de Santo André, ou a quem puder nos auxiliar, pois estamos isolados no bairro Campestre e região, há semanas às escuras. Também nas praças o mato só aumenta. Aconselharam-me a procurar algum vereador, aí dei risada. Vereador em Santo André é igual cabeça de bacalhau e enterro de anão, ninguém vê. O prefeito é outro sumido! Ora está em Brasília, ora em quadras de escolas de samba. Por favor, prefeitos, nas próximas reuniões do Consórcio Intermunicipal deem umas aulas a Carlos Grana. Santo André está à deriva. Ajudem-nos!

Edson Roberto Peleteiro, Santo André

FUABC

Peço perdão por minha ignorância, mas, mesmo sendo residente no Grande ABC há mais de 40 anos, não consigo imaginar o que faz a FUABC (Fundação do ABC). Principalmente algo que explique a necessidade de possuir em seus quadros mais de 12 mil servidores. Se a própria fundação desejar divulgar suas atividades e o porquê de tanta gente trabalhando nela, este Diário pode ser bom veículo. Ficamos no aguardo, apesar de saber que a resposta mais provável será o silêncio.

Alberto Carneiro de Araujo, São Caetano

Como cones

Concordo quando o leitor Nelson Hanna (Marronzinhos, dia 8) diz que esses marronzinhos não ajudam em nada a fluência do trânsito, porque ficam como cones parados nas esquinas, apenas multando. Evito até de olhar na direção deles, temendo que por algum motivo não vão com minha cara e ‘mandem a caneta'. DST, os condutores de veículos nas grandes cidades estão sendo tratados como bandidos! Somos vítimas dessa bagunça.

Orlando Wohnrath Júnior, Santo André

Resposta

Em resposta à carta do leitor Valdemar Ramos (Catequese - 2, dia 6), a Prefeitura de Santo André, por meio do Departamento de Vias Públicas, informa que as placas foram utilizadas para a proteção do sarjetão recém-concretado no local. O serviço de concretagem já foi concluído e as placas, recolhidas. As atenções estão voltadas a evitar transtornos aos moradores do entorno até a total conclusão das intervenções, prevista para este fim de semana.

Prefeitura de Santo André




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