Na primeira vitória em casa do Santo André no Campeonato Brasileiro, sábado, contra o Sport, por 2 a 1, um dos destaques da equipe foi o meia Rodrigo Fabri. O jogador entrou aos 23 minutos do primeiro tempo, em substituição ao lateral-esquerdo Arthur, e teve desempenho destacado. Aliás, foi um dos responsáveis pela virada do Ramalhão, que até então perdia por 1 a 0 - o resultado final foi 2 a 1.

Agora, o objetivo do jogador é se manter cada vez mais no time titular e, no que depender de sua condição física, contra o Vitória, domingo, no Estádio do Barradão, o técnico Sérgio Guedes poderá contar com o meia durante os 90 minutos.

"Pelo jogo de sábado, acho que aguento. Mesmo entrando no primeiro tempo, terminei a partida em condições de jogar ainda mais. Foi uma necessidade, mas fica a critério do treinador", disse Fabri, lembrando, porém, que a temperatura em Salvador é diferente. "O clima é diferente e o desgaste é maior. A coisa tem de ser gradativa, não pode se empolgar por causa de um jogo, mas estou preparado", emendou.

O motivo da entrada de Rodrigo Fabri foi a lesão de Arthur, que sentiu as panturrilhas das duas pernas logo nos minutos iniciais. "Estava sentindo e não conseguia encaixar o jogo", comentou o atleta que, em função disso, não ficou bravo com a substituição. "Entendo a posição do treinador porque não estava bem", completou.

Ontem à tarde, no entanto, Arthur treinou normalmente com o restante do elenco (na Garagem de Mauá) e espera dar sequência à boa fase que vive na lateral, em substituição a Gustavo Nery, que se recupera de lesão - ruptura no ligamento colateral lateral do joelho esquerdo. "Fiz dois jogos bons, contra Santos e São Paulo, e é importante dar essa resposta ao Sérgio Guedes (que elogiou o jogador na semana passada). Fico feliz que esteja gostando de mim, agora é manter."