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Byod: como avaliar e se precaver

Você deve estar pensando. Mais uma sigla para a nossa sopa de letrinhas...

Por Dgabc
05/12/2012 | 00:00
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Artigo

Você deve estar pensando. Mais uma sigla para a nossa sopa de letrinhas, não é mesmo? Bom, o Byod significa Bring Your Own Device, que em português é ‘traga seu próprio dispositivo', e é tendência cada vez mais presente no ambiente corporativo. Só que, como tudo na vida, tem vantagens e desvantagens. Uma das vantagens é a colaboração e motivação dos profissionais, que atuam em corporações em que existe política de Byod. Com o uso de seus próprios equipamentos, as pessoas acabam também trabalhando por mais tempo, inclusive fora da empresa. E o Byod pode ainda ajudar a reduzir custos operacionais e de TI para as organizações.

Já para os colaboradores, a principal vantagem do Byod é utilizar a própria conexão da empresa sem pagar por isso, o que resulta em economia e tranquilidade. Em contrapartida, as empresas instalam programas como correio eletrônico com contas de e-mail corporativas, dando ao funcionário todo o suporte que ele precisa para trabalhar com segurança e agilidade em qualquer hora e lugar.

Segundo pesquisa recente da BT, 80% dos gerentes de TI acreditam que empresas com políticas de Byod possuem certa vantagem competitiva sobre outras organizações. Porém, entre os grandes desafios está a garantia de que os aparelhos terão segurança e que os dados das empresas não serão violados, contaminados, perdidos e até divulgados.

Preocupadas com essa questão, a maioria das empresas que permitem a prática de Byod exige que os funcionários tenham softwares de segurança instalados para prevenção de eventuais danos. Algumas indústrias restringem o acesso a certos tipos de conteúdo nos dispositivos móveis.

Criptografar os dispositivos para proteger dados específicos, configurar os serviços de VPN e limitar a instalação de aplicativos, impedindo que os usuários alterem essas configurações para proteger a privacidade de informações corporativas são mais algumas medidas básicas que boa parte das empresas costuma adotar para garantir a segurança ao aceitar o uso de aparelhos pessoais no trabalho.

Hoje, o Byod é movimento nas empresas que deve aumentar. Por isso é importante pensar sobre o tema e criar a sua própria política. Mas vale afirmar que, além das políticas de segurança e prevenção, a confiança entre a empresa e o funcionário é fundamental.

João Moretti é diretor-geral da MobilePeople.

PALAVRA DO LEITOR

Histórias

A revista Veja do dia 19 de setembro afirma que o site Radar Online publicou que a ex-estagiária Monica Lewinsky vai receber US$ 12 milhões para revelar em livro segredos de seu relacionamento com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton. No entanto, a publicação não diz qual editora está disposta a bancar o livro nem quando a obra será lançada. Eu não sei se a ex-chefe do escritório de São Paulo da Presidência da República Rosemary de Noronha tem muito a revelar. Agora, caso tenha, a exemplo da estagiária norte-americana, acredito que a publicação de um livro seja grande oportunidade para ganhar uns trocados e com isso suprir suas demandas enquanto estiver desempregada.

Marcelo S. Sarti, São Bernardo

Paga-se

Antigamente havia cartazes de criminosos pelas ruas, oferecendo recompensa a quem os capturasse. Hoje eles pedem voto.

Breno Reginaldo Silva, Santo André

Casa da Siqueira

A propósito da auspiciosa reportagem sobre a inauguração da Casa da Siqueira (Cultura & Lazer, dia 1º), um novo espaço dedicado à cultura em Santo André, concordamos com a jornalista quando diz haver na região poucos espaços privados dedicados à promoção cultural e cita dois desses indispensáveis espaços. Entretanto, se me permitem, gostaria de lembrar de mais um deles, o mais antigo, a Alpharrabio Livraria, Editora e Centro Cultural, em Santo André, que há 21 anos, de forma intensa, ininterrupta e sem qualquer patrocínio de nenhuma espécie, fomenta, promove e faz circular a cultura produzida no Grande ABC, em todas as áreas da expressão artística (literatura, música, teatro, artes visuais etc.), bem como incentiva o debate permanente de ideias, em especial aquelas ligadas às políticas públicas. Deixo aqui os melhores augúrios para a entusiasmada moçada da Casa da Siqueira e os agradecimentos antecipados pela deferência da publicação deste acréscimo, a título de esclarecimento público.

Dalila Teles Veras, Santo André

Massacrado

O povo brasileiro ultimamente anda muito massacrado. Vejam a onda de violência; políticos corruptos que não saem da política; Detran ineficaz e truculento, que só quer multar; além do trânsito habitualmente caótico, políticos que a gente pensava que eram razoáveis, mas estão envolvidos com corrupção no Semasa etc. O povo só sabe o que a imprensa divulga! Bem, são tantas coisas ruins que não dá para lembrar tudo, e o povo só sabe o que a imprensa divulga! São notícias que nos fazem desconfiar de tudo e todos!

Edson Rodrigues, Santo André

Resposta

Com relação à carta do leitor Ailton Gomes (Bico oficial, dia 3), é preciso esclarecer que há equívoco em condenar a Operação Delegada. O missivista induz os leitores a crer que a operação prejudica os policiais. Nada mais falso. Presente na Capital e em Mogi das Cruzes, a operação tem adesão voluntária de policiais militares. Ademais, é aprovada pela população e tem auxiliado, nas duas cidades, a redução das estatísticas criminais. Trata-se, portanto, de projeto de sucesso, que despertou o interesse de mais de 100 municípios. Se por motivos ideológicos o senhor é contra o programa, é opinião que respeitamos, em que pese os fatos que a desabonem.

Secretaria da Segurança Pública

Aperitivo?

Ao não indiciar a senhora Rosemary Noronha na quadrilha, e portanto fazer o trabalho incompleto, a Polícia Federal quis enviar um recado ao PT de Luiz Inácio Lula da Silva? Muito triste!

Tania Tavares, Capital




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