As forças de segurança israelenses e palestinas se mobilizaram neste domingo na Faixa de Gaza para que o iminente desmantelamento das 21 colônias da região transcorra sem violência, depois de 38 anos de ocupação.

A retirada de Israel de Gaza começará nesta segunda-feira, quando o exército desativará simbolicamente o posto de controle de Kissufim, na fronteira com a Faixa. A partir de então, a zona ficará completamente fechada. Ninguém poderá entrar.

Horas mais tarde, os soldados israelenses irão de casa em casa nos 21 assentamentos distribuídos pela Faixa de Gaza para pedir que os colonos abandonem suas residências, já que sua presença na zona é ilegal.

Dezenas de colonos, de um total de mais de 8 mil, já abandonaram suas casas, nas quais chegaram após a guerra dos Seis Dias em 1967, mas a maioria deseja resistir até o final e não perde a esperança de permanecer naquela que consideram a terra de Israel. O comandante do exército israelense na região sul do Estado, o general Dan Harel, afirmou que entre 3 mil e 4 mil ativistas de direita, que se opõem à retirada, se infiltraram na Faixa de Gaza nestas últimas semanas.