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Moradores do Jardim Esperança lembram das pulgas na escola
Vanessa Selicani
Especial para o Diário
25/10/2007 | 07:11
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O Jardim Esperança, em Mauá, é um típico bairro de periferia, sem luz nem água. O diferencial da região foi o plano adotado pela fundadora, que também dá nome à escola Dona Esperança de Oliveira Saavedra. Quando os terrenos foram vendidos, decidiram reservar áreas para uma igreja, uma associação de bairro e para a própria escola.

Os moradores mais antigos lembram de um surto de pulgas que começou em uma escola e se espalhou pelo bairro.

O único colégio que havia era feito de madeira e suspenso por colunas. A fresta que se formava entre o chão de terra e o piso servia de esconderijo para cães vira-latas, que empestearam o local de pulgas. Eram tantas que as aulas precisaram ser suspensas.

“Voltávamos para casa cheias de picadas e bichinhos escondidos nos vestidos. O bairro todo tinha pulgas”, conta Margarida Gonçalvez, 46 anos.

Mauá recebe o Diário do Grande ABC nos Bairros no próximo domingo.

(Supervisão de Heloísa Cestari)




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