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Petroquímicas avançam em projeto de água de reuso
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
28/05/2007 | 07:03
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As indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC têm ainda um projeto para enfrentar outra questão crítica para a expansão de suas fábricas: o problema da falta de água em abundância para uso industrial (para resfriamento de caldeiras, por exemplo).

O plano – chamado de Aquapolo e que demandará R$ 90 milhões – é uma parceria com a Sabesp para obtenção de água de reúso a partir de efluente (esgoto) tratado na ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) de Heliópolis, em São Paulo, divisa com São Caetano.

Atualmente, as empresas petroquímicas dependem da água captada do Rio Tamanduateí, que passa por uma estação de tratamento na Recap para poder ser utilizada pelas empresas. “Esse é um projeto socialmente importante e adequado, já que vislumbramos a necessidade de suprimento adicional de água”, disse o presidente da Apolo (Associação das Empresas do Pólo Petroquímico do Grande ABC), Antônio Fernando Pinto Coelho.

O Aquapolo já teve seu projeto básico executado e o consórcio de empresas já foi fechado. Também já foi obtida a licença prévia de instalação e as companhias estão em vias de conseguir o licenciamento ambiental.

Atualmente, o Pólo discute com a concessionária de água e esgoto de São Paulo o melhor percurso que os dutos (14 quilômetros de extensão) que farão a interligação com a ETE e o Pólo devem percorrer.

A expectativa é de que a conclusão das obras ocorra no segundo semestre de 2008, com um volume inicial de 500 litros por segundo.



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