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"Estas agressões terroristas e bárbaras, das quais participam de maneira direta os dirigentes do Kuweit, são claras violações das resoluções da ONU", escreve o chefe da diplomacia iraquiana Naji Sabri, secretário-geral da organização, Kofi Annan.
O ministro iraquiano convoca o Conselho de Segurança da ONU a "renunciar a sua política desigual, pôr fim a essas agressões terroristas e responsabilizar os Estados Unidos e o Kuweit".
Sabri afirma em sua carta que os bombardeios americanos, que continuam desde 1991, provocaram milhares de mortes de civis iraquianos e destruíram centenas de moradias.
Em uma carta recente à ONU, uma autoridade iraquiana classificou os bombardeios de aviões americanos e britânicos como uma "guerra declarada" contra seu país.
São diários os incidentes entre o Iraque e aviões americanos e britânicos que sobrevoam as zonas de exclusão impostas por Washington e Londres no norte e sul do país, depois da Guerra do Golfo em 1991. Bagdá não reconhece essas regiões, que não são previstas em nenhuma resolução da ONU.
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