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Sem asfalto ecológico, empresa deixa valeta aberta em S.Bernardo
Bruno Ribeiro
Especial para o Diário
17/08/2005 | 08:21
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Desde março, quando a Sabesp fez a ligação de água e esgoto em duas casas da rua Maria Margarida Alves, na Vila Vitória, em São Bernardo, os moradores ganharam duas incômodas valetas de dez centímetros de profundidade atravessando boa parte da via. Em junho, segundo os moradores, a Sabesp foi até o local, mas fechou apenas um dos buracos. O outro, distante 50 metros do primeiro, continua sem solução.

O prensista Bento Zeferino Neto, morador da rua Maria Margarida Alves, afirma que já caiu de sua moto ao passar na valeta, que fica bem em frente a sua casa. "Sorte que não me machuquei".

Segundo a Sabesp, a rua foi capeada com o "asfalto ecológico", mais poroso e permeável que o asfalto comum. Para fazer os reparos nesse tipo de asfalto, não é possível a utilização de massa asfáltica convencional. A Sabesp disse que não possuía contrato para reposição de asfalto ecológico até julho deste ano, quando fechou acordo com a mesma empresa que presta serviços à Prefeitura. Porém, ainda segundo informações da Sabesp, para fazer pedido de massa asfáltica dessa natureza, é preciso uma quantidade mínima de 2 mil metros quadrados. Em nota, a Sabesp diz que no momento as valas que precisam de consertos não completam o tamanho mínimo para realizar um pedido de asfalto ecológico.

Por isso, em caráter emergencial, a Sabesp tem colocado base de concreto especial nos buracos, a fim de impedir que eles aumentem, até que o buraco seja tapado. A empresa afirmou que a Sabesp colocaria esse tipo de concreto na Maria Margarida Alves terça-feira, fato que não aconteceu até as 19h. A Sabesp não informou quando fará um novo pedido de asfalto ecológico para resolver de vez o problema.




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