Setecidades Titulo Precisa de R$ 3.000
Morador de Ribeirão faz vaquinha para partir em missão humanitária

Agente vai atuar na Argentina, mas precisa custear gastos preparatórios

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
15/05/2020 | 23:10
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Nario Barbosa/DGABC


O agente de apoio da Defesa Civil de São Paulo Rony Luis de Araujo Silva, 39 anos, está realizando campanha de arrecadação de dinheiro para custear sua participação em seminário preparatório para missão humanitária. Selecionado pela Aide Humanitaire, entidade de assistência social com sede na França, Estados Unidos e na África, o morador de Ribeirão Pires precisa de R$ 3.000 para pagar metade dos custos para curso em Togo, na África.

Silva foi selecionado após enviar seu currículo para a vaga, que oferece trabalho como assistente social em Córdoba, na Argentina, por período de até dois anos. O embarque para o curso preparatório estava previsto para abril, mas todo o processo foi adiado por causa da pandemia da Covid-19. “Além de trabalhar na missão humanitária, também pretendo cursar medicina na Universidade Nacional de Córdoba.

“Na Defesa Civil de São Paulo já atuamos com essa questão social. Entregamos cobertor para moradores de rua, inscrevemos as pessoas de comunidades em programas sociais”, citou. Silva é formado em gestão pública e contabilidade, tem especialização (MBA) em administração de cidades e está terminando o curso superior de pedagogia. Tem formação e experiência na área de vigilância e portaria. “No entanto, como agente de apoio recebo apenas um salário mínimo e por isso estou fazendo a campanha para conseguir a metade do que vou precisar para o curso preparatório. A outra metade é paga pela organização”, explicou.

Silva relatou que a instituição humanitária está em contato com a ONU (Organização das Nações Unidas) para conseguir autorização especial e dar início à missão. Funcionário público há dez anos, o morador de Ribeirão Pires pretende pedir licença não remunerada e, se sua adaptação ocorrer como espera na Argentina, pedir a exoneração.

“Venho planejando há algum tempo cursar medicina e a missão coincidiu com isso. Estava cogitando estudar na Argentina ou no Paraguai, mas a possibilidade de ter emprego em Córdoba facilita”, relatou. Silva tem conversado com os coordenadores da ONG caso consiga embarcar, será possível conciliar as duas atividades.

Se o embarque não tivesse sido adiado por causa da pandemia, Silva pretendia pedir empréstimo para custear os gastos da viagem. Como ganhou prazo, espera conseguir levantar o dinheiro pela campanha de arrecadação, que acontece por meio da internet no link vakinha.com.br/vaquinha/missao-humanitaria-rony.  




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