A Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, por meio da assessoria de imprensa, informou que o ministro Luiz Gushiken não tem poder de influência nas contas de publicidade das empresas estatais. A intenção é responder a denúncia de que o ministro teria favorecido resivstas especializadas do cunhado do ministro.

Os critérios para a escolha das revistas do empresário Luís Leonel, cunhado de Gushiken, como anunciantes dos Correios, Caixa Econômica Federal, Petrobras e Banco do Brasil teriam sido definidos pelas empresas e agências contratadas.

A secretaria diz que o fato de os anúncios serem publicados com o selo "Brasil, um país de todos" – marca difundida pela secretaria – não significa que Gushiken tenha controle sobre a publicidade das estatais.

Leonel tinha empresas estatais como anunciantes desde 2000, segundo divulgou a assessoria de imprensa. A secretaria informou que nunca repassou direta ou indiretamente dinheiro às revistas e descartou qualquer vinculação do ministro com os anúncios das estatais.

A interlocutores, Gushiken avalia que é alvo de denúncias "sem consistência", que atingem empresas com "credibilidade". A revista Investidor Individual contava com a participação de empresas estatais na carta de anunciantes antes de Gushiken ocupar o posto de ministro.