Outra discussão do encontro será a relação dos pesqueiros com o meio ambiente. Durante o seminário, será desenhado um padrão de qualidade para o funcionamento dos pesque-pagues. A meta é chegar a um patamar que garanta também a conservação ambiental. O resultado desejado será a definição dos pesqueiros como prática de lazer não predatória e não degradadora do meio ambiente.
Os pesqueiros são criados em área de proteção de mananciais e, para que funcionem dentro das normas ambientais, o piscicultor deve fazer uma barragem ou canalizar um córrego para que consiga a circulação da água, com supervisão do Daee (Departamento de Águas e Energia do Estado). Na região, a maior parte dos pesqueiros está instalada em Ribeirão Pires, daí a decisão da Prefeitura por sediar o seminário. Santo André, São Bernardo e Mauá também têm pesque-pagues, mas, na maioria, até mesmo a criação dos peixes não tem autorização. Isso pode acarretar a existência de peixes contaminados nos tanques.
O seminário reunirá proprietários de comércios ligados a atividade pesqueira, representantes de órgãos e instituições públicas, da sociedade civil, associações comerciais, entidades ambientalistas, instituições de ensino e de pesquisa e estudantes. O evento acontece no Centro de Formação de Professores Julio Grammont, das 8h30 às 17h30. Endereço: rua Rubião Júnior, 283, Centro Alto.
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