"Se tivermos a ajuda da comunidade internacional, poderemos ir sem problemas, poderemos voltar ao Afeganistão, mas não podemos fazer nada com as mãos vazias", declarou Zaman à imprensa, perto de Peshawar (Noroeste do Paquistão), nas proximidades da fronteira afegã.
O comandante Zaman, que participou na luta contra a ocupação soviética (1979-1989), se instalou em outubro em Peshawar após viver exilado vários anos na França.
Segundo ele, as operações exclusivamente aéreas dos Estados Unidos não conseguirão derrotar os talibãs e precisou que a única solução será uma operação terrestre afegã coordenada com os Estados Unidos.
Zaman, da etnia pashtun, majoritária no Afeganistão, pertence à tendência monarquista e tradicionalista da oposição afegã.
Este movimento deseja o retorno do ex-rei Zahir Sha, deposto em 1973 e desde então exilado em Roma, que poderia protagonizar um papel chave na transição depois de uma eventual queda dos talibãs.
"Pelo preço de seis mísseis cruzadores, poderíamos libertar o Leste do Afeganistão, as províncias de Nangarhar, Aghman e Kunar", afirmou.
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