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Kart: experiência inesquecível

Pódio, troféu e alegria, assim foi o dia em que o repórter desafiou dois pilotos da Stock Car

Dérek Bittencourt
23/08/2019 | 07:00
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Quarta-feira, 21 de agosto de 2019, 9h30. Cheguei ao kartódromo internacional da Granja Viana para uma pauta com os pilotos Julio Campos e Valdeno Brito, dupla da equipe Prati-Donaduzzi da Stock Car, principal categoria do automobilismo brasileiro. E, claro, que com toda aquela atmosfera o desfecho não poderia ser outro: uma corrida entre jornalistas e os profissionais. No fim das contas, sem contar os resultados dos pilotos de verdade, fiquei na honrosa segunda colocação, com direito a pódio e troféu das mãos de Valdeno. Simplesmente inesquecível!

Depois de um bate-papo com os jornalistas para falar sobre a Corrida do Milhão, que acontece domingo, no autódromo de Interlagos, veio o desafio: dividir a pista com os profissionais em uma corrida de kart – esporte que, particularmente, sou fissurado! Não fui pego de surpresa. Aliás, muito pelo contrário. Há duas semanas, desde que chegou o convite, estava ansioso pelo momento. Ainda mais junto de dois dos grandes nomes do automobilismo nacional – Julio Campos é atual terceiro colocado na temporada da Stock, ainda na briga pelo título, enquanto Valdeno Brito foi o primeiro campeão da Corrida do Milhão. E sabia que alguns colegas jornalistas – eramos 22 integrantes da imprensa, além dos dois profissionais – pilotavam bem, afinal, já competi por dois anos em um campeonato nosso.

Levei um tênis mais apropriado e o par de luvas que ganhei do ex-piloto mauaense Mauri Zaccarelli. E bastou vestir macacão, balaclava e capacete para entrar no papel de piloto.

Ainda nos boxes, hora de escolher um dos 24 karts disponíveis. Busquei um que tivesse número com alguma ligação, coisa de superstição. No fim, acabei a bordo do 26. Nas quatro voltas possíveis para classificação, busquei acompanhar as linhas de pilotagem dos profissionais. Resultado: larguei em sexto, logo atrás (pelo lado de fora do grid) de Valdeno (11), o quarto, e Julio (16), segundo.

Bandeira verde e... meu kart morreu. Uma pancada de colega que partia logo atrás fez o carrinho funcionar de novo. Caí para oitavo, mas recuperei as posições perdidas rapidamente. E iniciei a luta com os colegas Renato, Luca Bassani – que, depois de ultrapassados, se engalfinharam – e Alexander Grünwald, a quem passei na penúltima volta para chegar em quarto no geral, segundo entre jornalistas. O colega Guto Oliveira, com desempenho incrível, venceu, à frente inclusive de Julio e Valdeno. Mas, naquela altura, minha segunda colocação valeu como um título. 




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