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Cara, crachá...

Alguns políticos precisam tomar chá de realidade e perceber que a lei que vale para a população ‘comum’ também deve ser cumprida por eles

Por Do Diário do Grande ABC
06/02/2010 | 00:00
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Alguns políticos precisam tomar chá de realidade e perceber que a lei que vale para a população ‘comum' também deve ser cumprida por eles. Quem parece não perceber isso é o vereador de Santo André Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho (DEM). O parlamentar tem reclamado constantemente de que não tem tido atendimento preferencial na recepção da Prefeitura de Santo André, para ter acesso ao prédio.

Segundo o ‘demo', funcionários da administração de Aidan Ravin (PTB) - da qual o vereador integra a base - o barraram cinco vezes já na portaria. Como fazem com qualquer cidadão, os recepcionistas pediram que Pinheirinho se identificasse e que informasse com quem iria falar no governo. Em alguns casos, ele recebeu um ‘não', já que quem ele procurava não estava.

Para ele, a postura correta do funcionário público da Prefeitura é uma afronta, já que, por ser vereador, ele deveria ter acesso livre. Mas se todas as pessoas, quando precisam ao Paço, se identificam antes de entrar no local, qual a razão de ser diferente para os políticos?

Venezuela é aqui

Os vereadores de Diadema parecem que não estão muito preocupados com o que anda acontecendo na cidade, como os constantes problemas financeiros por conta de sequestros de receita por ordem judicial e as trocas de cadeiras no governo de Mário Reali (PT).

Na sessão de quinta-feira, os parlamentares ficaram cerca de 20 minutos discutindo iniciativa do tucano José Dourado, que propôs moção de repúdio ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, por conta de atitudes autoritárias, como o fechamento de canais de televisão, segundo o político do PSDB.

Após muita discussão, a moção foi aprovada por 8 votos a 4. A grande questão vem agora: o que mudará em Diadema com essa importante medida da Câmara?

Se livrou

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) absolveu o deputado estadual Alex Manente (PPS-São Bernardo) da denúncia de compra de votos, abuso de poder político e econômico na eleição de 2006, quando assegurou cadeira na Assembleia. O popular-socialista foi acusado de ter pagamentos antes da abertura de conta bancária. Como as contas já haviam sido aprovadas pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral), ele fica mais tranquilo para tentar renovar o mandato em outubro.




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