Passaram-se 15 dias desde a final frustrada contra o Vasco da Gama, em São Januário, quando a queda de um alambrado interrompeu a decisão Copa João Havelange aos 23 do primeiro tempo. Depois do acidente de 30 de dezembro, o São Caetano volta, oficialmente, aos gramados para enfrentar o União São João, neste domingo, em Araras, por um amistoso que marca a festa de 20 anos do clube do interior.

Apesar da proximidade com o terceiro jogo da final da Copa João Havelange (quinta-feira, dia 18, no Maracanã), o técnico Jair Picerni acredita que o amistoso vai ser bom para o Azulão retomar o ritmo do final de 2000, quando o time da região eliminou Fluminense, Palmeiras e Grêmio e atingiu a decisão do campeonato nacional.

"O amistoso não vale nada. Vamos falar para os atletas dos dois times evitarem os abusos", afirmou Picerni neste sábado, consciente do risco de uma contusão às vésperas da final da JH. O lateral-direito Japinha e o volante Claudecir, negociados respectivamente com Bahia e Palmeiras, vão atuar nos dois jogos resguardados por um seguro. O mesmo deve ocorrer com Adhemar.

Vendido ao Stuttgart, o atacante, que é desfalque certo no amistoso contra o União, embarcou na sexta para a Alemanha, para assinar contrato, e volta na segunda-feira para se integrar ao elenco, que treina em Atibaia. Adhemar foi acompanhado pelo presidente do Azulão, Nairo Ferreira Souza, que viajou para assinar um seguro que permita aos alemães liberarem o atacante para a decisão.

Jair poderá não apenas "tirar a ferrugem" do São Caetano, mas também testar três de seus reforços para o Paulistão e a Libertadores da América: Simão, Sinval e Marlon. Eles não poderão atuar na final da JH - pois não estavam inscritos no campeonato -, assim como o recém-contratado Magrão, atacante que vai substituir Adhemar na temporada e será apresentado na segunda-feira.