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Trabalhadores dos Correios decidem pelo fim da paralisação
Gabriel Russini
Especial para Diário
09/05/2017 | 07:00
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Divulgação


 Após 13 dias de paralisação, os trabalhadores dos Correios voltaram ao batente. Em assembleia realizada ontem, em São Paulo, os funcionários da estatal aceitaram a proposta final dos dirigentes, mas não em sua totalidade. É válido ressaltar que aproximadamente 600 trabalhadores do Grande ABC, em sua maioria carteiros, estavam em greve.

Desde o dia 26 as centrais sindicais de todo o País optaram em paralisar os trabalhos por tempo indeterminado em razão de imposições da companhia, como a suspensão de férias por 12 meses, a entrega de correspondências por dias alternados e o fechamento de agências.

A proposta continha cinco itens. Destes, dois foram rechaçados integralmente pela categoria: a reabertura do PDI (Plano de Demissão Incentivada) e a revogação da suspensão de férias pelos próximos 60 dias. Isso significa que os funcionários que marcaram férias para maio e junho não serão afetados. Após esse período, a empresa se mostrou disposta a discutir a situação. “Vamos lutar contra isso, não é justo. Todos os trabalhadores têm o direito de tirar férias”, comentou o secretário-geral do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba), Ricardo Adriani.

A suspensão do fim da DDA (Distribuição Domiciliar Alternada), dos CDDs (Centros de Distribuição Domiciliar), da OAI (Otimização das Atividades Internas), além da compensação de duas horas por dia durante dois meses (para ‘pagar’ o período de paralisação sem afetar os salários) e a retirada da mediação do TST (Tribunal Superior do Trabalho) em relação ao plano de saúde foram aprovadas. Segundo o sindicato, “continuar parado agora levaria a situação ao desgaste e prejudicaria a campanha salarial”. A estatal não se pronunciou sobre o caso.




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