Em 2017, a rivalidade entre Corinthians e Palmeiras completa 100 anos. ‘Juntos fazemos o maior clássico do mundo’ define a campanha criada em conjunto pelos clubes para comemorar a data. É difícil dizer se realmente é a disputa mais acirrada do planeta, mas ninguém pode duvidar da vontade de jogadores e torcedores em demonstrar que podem superar o adversário em todos os sentidos: na raça, na técnica e no grito. Às 21h45, os eternos arquirrivais se colocam frente a frente pela primeira vez na temporada especial, na Arena, pela quinta rodada do Paulistão.

“Cresci vendo esse clássico, e agora poder estar jogando é muito gratificante. É um clássico de 100 anos e fico feliz por participar diretamente. Vai ser a realização de um sonho fazer gol”, afirmou o meia Raphael Veiga, que revelou, em sua chegada ao clube, ser palmeirense desde criança.

Nestes 100 anos, muita coisa aconteceu. Goleadas, viradas, decisões de títulos, polêmicas. Mas, hoje, quem está por cima é o Verdão – não perde do Timão há dois anos por todas as competições. No período, são quatro vitórias e dois empates, com direito a eliminação do rival nos pênaltis do Estadual, em 2015.

Obviamente, os alviverdes querem ampliar a sequência. Já os corintianos desejam encerrá-la. Para isso, no entanto, precisam melhorar os números, principalmente no ataque. Até aqui, o Timão balançou a rede somente em três oportunidades – o segundo pior no quesito no Paulistão. E o técnico Fábio Carille apostará em Kazim, em vez de Jô, para acabar com a seca.

“Os dois têm trabalhado bastante. Estou pensando muito. Kazim é um jogador mais de área, Jô mais de movimentação”, disse Carille ao SporTV.

Já Eduardo Baptista não fez muito mistério. Felipe Melo, Michel Bastos, Raphael Veiga e Guerra devem formar o meio – Tchê Tchê e Moisés estão lesionados – com Dudu e Willian na frente.