Política Titulo Próxima gestão
Número de vereadores no 1º escalão cairá em 2017

Prefeitos eleitos escolheram quantidade inferior de parlamentares ao secretariado em relação à 2012

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
26/12/2016 | 07:00
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Montagem/DGABC


Ato comum nos governos federal, estadual e municipal, a nomeação de parlamentares para integrarem o primeiro escalão dos prefeitos eleitos ocorrerá em menor escala no Grande ABC na gestão que se inicia em 2017. Pelos quadros já confirmados em anúncios de auxiliares de confiança, apenas três vereadores eleitos figuram o secretariado dos novos chefes de Executivo da região.

Esse número pode aumentar ainda que de maneira tímida, uma vez que alguns futuros prefeitos não encerraram a montagem de suas equipes. Dificilmente, porém, o atual cenário tende a superar o de quatro anos atrás, quando 12 parlamentares eleitos foram indicados como secretários em Pastas estratégicas nas sete cidades. Dos secretários que restam a ser divulgados, poucas são as sondagens sobre vereadores assumirem cargos nos governos. A maioria dos postos não apresentados se refere a autarquias e de empresas públicas.

Apenas os prefeitos eleitos de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), e de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), não revelaram os titulares das Pastas da administração direta. Nos bastidores, porém, já sabe-se que será pouco o prestígio de parlamentares com cargos nos dois governos.

Até agora, as únicas figuras dos Legislativos confirmadas para integrar o primeiro escalão são Marcelo Chehade (PSDB) e Edson Sardano (PTB), de Santo André. O primeiro trocou o gabinete na Câmara pela Secretaria de Esportes no governo do prefeito eleito, Paulo Serra (PSDB), enquanto o segundo chefiará a Segurança.

O terceiro e último vereador anunciado como futuro secretário é Chico do Judô (PEN), na gestão de Atila Jacomussi (PSB), em Mauá – será titular de Serviços Urbanos. Atila, inclusive, ouviu recusa de dois vereadores aliados convidados para comporem o primeiro escalão: Betinho da Dragões (PR) e Professor Betinho (PSDC), que, apesar de rejeitarem os convites, indicaram assessores pessoais para comandar as Pastas.

Na sexta-feira, ao anunciar nova leva de secretários, o prefeito eleito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), não quis confirmar se alçará parlamentares ao alto escalão. “Pode haver ou não (vereador no governo)”, sintetizou o tucano. Para garantir mandato a suplentes, como Ary de Oliveira e Samuel Alves (ambos do PSDB), especula-se a nomeação de tucanos para as Pastas de Esportes e de Meio Ambiente – esse último setor seria reativado no governo.

Apesar do baixo número de vereadores eleitos que irão desempenhar função de secretários, ganharam espaço nos futuros governos nomes que não terão mandato a partir de 2017, mas que no passado ocuparam cadeira na Câmara ou exercerão vereança até dia 31, casos do ainda parlamentar Ailton Lima (SD), ex-prefeiturável, e que chefiará Desenvolvimento Econômico na gestão Paulo Serra, e da ex-vice-prefeita Dinah Zekcer (PTB), indicada para a Educação. (Colaborou Fábio Martins) 




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