A organizaçao diz ter recebido informes de violaçoes deste tipo procedentes da Argentina, Belice, Bolívia, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Paraguai e Venezuela.
Entre estes países, AI menciona que no Brasil a polícia e os esquadroes da morte vinculados às forças de segurança mataram centenas de pessoas, enquanto a maioria dos responsáveis por estas mortes continua em liberdade.
No Haiti, pelo menos 24 pessoas morreram por disparos da polícia em circunstâncias pouco claras, e três morreram enquanto estavam sob custódia.
No México, o relator especial da ONU sobre a tortura chegou à conclusao de que a tortura e os maus-tratos eram práticas freqüentes em muitas partes do país.
Na Colômbia, embora o novo governo e os grupos armados de oposiçao acertassem conversaçoes de paz, o conflito prossegue devastando a maior parte do país. Mais de mil civis morreram nas maos da polícia ou de grupos paramilitares que operam com seu apoio ou aquiescência.
Muitas das vítimas foram torturadas antes de serem mortas, e pelo menos 150 pessoas ``desapareceram' após serem capturadas por grupos paramilitares.
No Peru, como na Colômbia, os grupos armados de oposiçao continuaram cometendo graves violaçoes dos direitos humanos, como homicídios deliberados e arbitrários de civis.
Anistia assinala igualmente que as condiçoes carcerárias continuam sendo extremamente duras em toda a regiao, especialmente em países como Brasil, Colômbia, Cuba, Jamaica, Peru, Trinidad-Tobago, Estados Unidos e Venezuela.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.