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Ajudante é acusado de matar homem por vingança
Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
13/12/2005 | 08:22
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Dois irmãos e um amigo foram presos em flagrante segunda-feira pela manhã em Rio Grande da Serra acusados de assassinar o desempregado Elias José do Espírito Santo Filho, 26 anos, morto com três tiros na cabeça às 23h30 de domingo, na estrada Grande Pinto Monteiro, no bairro Monte Alegre, em Rio Grande.

Em depoimento à polícia e em entrevista ao Diário, o ajudante José Adriano Gomes da Silva, 27 anos, confessou que cometeu o crime por vingança. Segundo Silva, há três meses ele apanhou do desempregado após uma briga de bar. “Desde então, eu queria me vingar”, afirmou o ajudante.

Seu irmão, o montador José Roberto Gomes da Silva, 30 anos, e o motorista Christian Gomes Torres, 29, amigo dos dois, são acusados pela polícia de serem partícipes do assassinato, pois sabiam da intenção do ajudante e o acompanharam para a execução do homicídio.

De acordo com a polícia, domingo à noite, o ajudante chamou seu irmão e o amigo para irem atrás do desempregado. Utilizaram o Fusca branco do ajudante para chegar até uma pastelaria no bairro Monte Alegre, onde estava a vítima.

“Os três entraram no estabelecimento, onde havia cerca de dez pessoas, e só olharam para o desempregado. Quando a vítima saiu, o ajudante, armado com um revólver, foi atrás dele”, afirmou o delegado Francisco Wenceslau, que registrou o caso.

A aproximadamente 20 metros da pastelaria, segundo a polícia, Silva alcançou Filho e atirou três vezes. Depois, fugiu com o irmão e o amigo. Às 7h30 de segunda-feira, investigadores do DP encontraram os três na casa de parentes na rua Paulo de Araújo, no mesmo bairro.

“Estou arrependido pelo que fiz. Tudo começou por causa de cachaça e terminou também pela bebida. A gente estava bêbado durante a minha vingança”, afirmou o ajudante. Seu irmão e o amigo negaram, em entrevista, que sabiam da intenção de matar. “Ficou claro, pelos depoimentos, que o irmão do autor e seu amigo tinham consciência de que o ajudante desejava matar. Eles o acompanharam e não o impediram. Por isso, são partícipes”, disse o delegado Wenceslau.




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