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Carteira sugerida pelo ABN Amro tem potencial de alta de 50%
Por Fernando Bortolin
Do Diário do Grande ABC
11/11/2006 | 18:53
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Um rendimento de 50%. Esse é o ganho prometido pela carteira de investimentos do ABN Amro Real Corretora para o mês de novembro.

Composta por 15 papéis de empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, essa cesta de ativos tem na Eletrobrás, CPFL, Gerdau, Pão de Açúcar, Light, Usiminas e Contax, estimativas de valorização acima de 50%, sendo que a grande aposta da carteira sugerida é Eletrobrás, com potencial de alta de 89%.

Justificativa – Para justificar o desempenho projetado para essa seleção de papéis, os analistas do ABN Amro Real atestam que “a cotação atual das ações ordinárias da Eletrobrás ainda não reflete todos os fundamentos positivos esperados para a empresa.” Para a corretora, o preço justo do papel é de R$ 85,24, ante a cotação efetiva em 31 de outubro, de R$ 45,10.

Com relação à CPFL, cujo prognóstico é de elevação de 74,3% no preço das ações, a expectativa de crescimento da rentabilidade se dá através do desenvolvimento de novos negócios com taxa de retorno atrativa para a empresa. “A CPFL já vem apresentando forte geração de caixa, tem uma boa situação financeira e boa política de distribuição de dividendos”, destacam os analistas que dentro desses pressupostos colocam o preço justo da ação em R$ 47,42 ante os R$ 27,20 em 31 de outubro.

Outro papel, o da Gerdau, desponta com a terceira maior possibilidade de valorização, de 65%, ao preço justo de R$ 51,82 ante R$ 31,40 em 31 de outubro.

“Mantivemos as ações PN da Gerdau na carteira sugerida pelos seus fundamentos sólidos e expectativa positiva de seus resultados operacionais nos próximos meses, que devem ser beneficiados pela reativação da economia nacional”, relatam os analistas do ABN Amro Real.

Pão de Açúcar – A performance das ações em bolsa do Pão de Açúcar, uma das maiores empresas do setor de hiper e supermercados do país, merece destaque no plano de investimentos montado pela instituição.

Com retorno estimado de 63,3%, preço justo de R$ 104,50, os analistas atestam que “diante do cenário de recuperação da economia doméstica, fator diretamente relacionado ao desempenho da empresa, como a evolução da renda e redução das taxas de juros, devem impor uma evolução nos resultados da empresa”.

Neste cenário, os analistas acreditam que as ações relacionadas ao consumo doméstico devem apresentar boa performance nos próximos meses em Bolsa de Valores.




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