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Almoço de Natal lota casas na rota do frango com polenta
Sucena Shkrada Resk
Do Diário do Grande ABC
26/12/2004 | 15:04
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Os restaurantes tradicionais da rota do frango com polenta, na avenida Maria Servidei Demarchi, em São Bernardo, ficaram lotados sábado para o almoço de Natal. As casas chegaram a triplicar o movimento rotineiro dos sábados, que é de cerca de 500 pessoas por restaurante. Só o Florestal e o São Judas receberam juntos 2,6 mil pessoas. Para agradar a clientela, um repertório variado de música ao vivo e a presença do Papai Noel, que atraiu a criançada e os pais.

A analista de marketing Andréa Barneschi, 34 anos, foi acompanhada por mais 20 membros da família ao São Judas, uma tradição que já completa sete anos. “O mais novo participante é meu filho Ayres, 1 ano. Optamos por vir ao restaurante, por causa do ambiente familiar e da variedade de pratos.”

Na hora da chegada do Papai Noel no salão do restaurante, em um modelo antigo de carro conversível, mãe e filho já estavam a postos para curtir o momento de fantasia. “Não perco esse momento por nada”, afirmou Andréa.

No restaurante Florestal, a família de Lucy Jarola Stark, 69 anos, resolveu substituir sábado os preparativos da ceia em casa pelo almoço variado em sistema de bufê. “Aqui dá menos trabalho, ao contrário do ano passado, quando fizemos a ceia em casa. Neste ano a bagunça fica por conta do abreu”, brincou Lucy, ao lado de seus filhos e netos.

  

Pintassilgo – Na favela Pintassilgo, no Parque Miami, em Santo André, sábado pela primeira vez a comunidade se reuniu para um almoço comunitário de Natal. Participaram cerca de 450 pessoas da comunidade. Os próprios moradores foram os cozinheiros. Prepararam um cardápio bem reforçado, com arroz, feijão, carne cozida e macarronada com carne moída. Acompanharam a refeição refrigerantes, gelatinas, uvas e melancias. “Comerciantes da comunidade fizeram a doação para a ceia e a compra de 350 brinquedos, entre carrinhos de plástico, bonecas e ursos de pelúcia”, diz a líder comunitária Ana Paula de Carvalho, 27 anos.

A manicure Edilva Praciel, 28 anos, garante que foi um Natal bem diferente para sua família, que lida com um orçamento apertado, suficiente só para a subsistência. “Essa festa foi muito bonita porque foi resultado da união das pessoas. Pude ajudar no preparo do arroz. Minha filha Jéssica, 12 anos, recebeu uma boneca, balas e doces. Não teríamos condição de comprar esses presentes”, conta Edilva.




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