Política Titulo Disputa ao Paço de Ribeirão
Pré-candidatos em Ribeirão Pires poupam críticas a Rosi, no PSDB, mas questionam apoio eleitoral

Kiko defende parceria com o governador; Foresto cita como rival forte

Por Caio dos Reis
Especial para o Diário
03/11/2015 | 07:07
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Orlando Filho/DGABC


Ex-secretária de Educação de Ribeirão Pires na gestão Clóvis Volpi (PSDB), Rosi de Marco movimentou o cenário político ao pleito de 2016 ao ser definida como pré-candidata ao Paço pelo tucanato. Na última eleição, ela integrava, então pelo PV, a chapa governista como vice de Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS) – dobrada impugnada à época. Os possíveis adversários para a disputa poupam críticas neste momento, classificando sua inserção “com naturalidade” no páreo, mas questionam apoio eleitoral.

Ex-prefeito de Rio Grande da Serra e pré-postulante ao Paço pelo PSB, Adler Kiko Teixeira colocou em xeque adesão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao nome da agora rival. Para o socialista, a entrada de Rosi não interfere em seu relacionamento com o líder do tucanato, sigla pela qual o ex-chefe do Executivo fez parte até 2013. “Não atrapalha em hipótese alguma. O PSB é partido aliado do governo estadual e minha relação com o governador transcende a questão política.” No início deste ano, o nome de Kiko foi um dos cotados para encabeçar a empreitada tucana na cidade, que tem somente um turno. Por falta de sintonia com lideranças da executiva municipal, o acordo não foi selado.

Em outros municípios, como Santo André e São Bernardo, com dois turnos e mais de um nome de candidatos em siglas que compõem a base, a projeção é que Alckmin suba ao palanque só na etapa final. “Vejo com tranquilidade. Pois vamos debater as ideias e mostrar o trabalho sério que pretendemos desenvolver e que já foi mostrado quando administrei Rio Grande da Serra, cidade menor e Orçamento inferior”, avaliou Kiko.

Crítico do governo Saulo Benevides (PMDB) no Legislativo, Renato Foresto foi sucinto ao comentar o ingresso de Rosi na concorrência. “Pelo grupo que representa (Volpi), vejo como adversária muito forte no pleito do ano que vem”, sintetizou.

Na última sondagem feita pelo DGABC Pesquisas, a pedido do Diário, em agosto, Kiko liderou a disputa. Citado por 21,8% do eleitorado, o socialista ficou à frente de Volpi, pré-candidato do PSDB ao Paço de Mauá. Foresto e Rosi não estiveram no levantamento.

Provável nome à reeleição, Saulo foi procurado para comentar o novo panorama, no entanto, o peemedebista não retornou os contatos.
 




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