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Executivo: 5 meses para se recolocar
Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
10/02/2008 | 07:21
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Engana-se quem pensa que profissionais qualificados conseguem um novo emprego rapidamente. O tempo médio de recolocação para executivos de média e alta gerência, por exemplo, é de cinco meses.

Entre os fatores que influenciam no tempo para ocupar uma nova vaga estão a área escolhida, a posição que o profissional deseja ocupar e sua qualificação. Os dados são da pesquisa realizada no Estado de São Paulo pela Korum Transição de Carreira, empresa especializada em planejamento, recolocação e seleção de profissionais.

Mesmo assim, o estudo mostra que o tempo de recolocação está caindo, já que há cinco anos era de oito meses a mais para um executivo voltar ao mercado.

“A maioria das empresas presentes no mercado está procurando cada vez mais profissionais qualificados e com uma certa experiência no cargo. É por causa disso que executivos podem encontrar problemas para arrumar um posto de trabalho”, avalia o diretor de recolocação e planejamento de carreira da Korum, Márcio Brasil.

“O mercado está saturado de profissionais desqualificados. Hoje não falar fluentemente um idioma se torna um impasse na busca por uma vaga”, conclui.

De acordo com o diretor, a recolocação mais rápida acontece com as pessoas que se preocupam em planejar adequadamente a carreira, investindo em boa formação, segundo idioma e educação continuada.

Para ele, ter boa rede de amizade e se preocupar com marketing pessoal também facilitam a recolocação no mercado.

Vagas - Márcio explica que os setores com maior demanda de vagas são distribuídos entre as áreas de engenharia, indústrias de manufatura, construção civil, alta tecnologia e agronegócios. “Por muitas vezes sobram vagas e faltam profissionais com qualificação, dispostos a mudar de cidade.”

Já os segmentos de alimentação e couro, por exemplo, estão oferecendo menos oportunidades.

Contrapartida - Para quem deseja ocupar cargos de gerência e diretoria, Márcio Brasil, alerta que sobram ofertas de trabalho, porque as empresas estão demitindo mais os altos executivos do que contratando.

“Isso acontece por causa da reestruturação e fusões. É preciso exercer diversas funções em um único cargo, diminuindo o número de vagas e aumentando o grau de especialização.”




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