Diarinho Titulo 1º filme solo
Jornada pelo futuro dos minions

Em seu primeiro filme solo nas telonas, personagens partem em busca de vilão para seguir

Por Caroline Ribeiro
Especial para o Diário
28/06/2015 | 07:00
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Divulgação


Os minions fizeram tanto sucesso na franquia Meu Malvado Favorito que mostraram popularidade o bastante para ganharem um filme inteiro só para eles. Agora, sem ficar seguindo os planos de Gru, os pequenos ajudantes amarelos com um único DNA têm a oportunidade de ter sua história revelada nas telonas em Minions, já em cartaz nos cinemas do Grande ABC com cópias em 3D e em versões convencionais.

Eles existem desde o início dos tempos e surgiram na Terra muito antes dos seres humanos. Os simpáticos bichinhos passaram séculos procurando um ‘Big Chefe’ para agradar. No entanto, por serem tão atrapalhados, acabaram destruindo acidentalmente todos seus mestres em uma lista que inclui um Tiranossauro Rex, o Conde Drácula e o histórico líder francês Napoleão Bonaparte. 

Depois de tantos fracassos, decidiram ir para a Antártida (o mais frio continente do planeta) para se isolar do restante do mundo. A falta de um vilão para servir acaba por deixar essas criaturinhas amarelas muito chateadas, já que esta é sua missão. No meio dessa situação, Kevin se propõe a ir em busca de outro comandante para a tribo minion. Ele terá a companhia dos amigos Bob e Stuart nessa jornada.

Tudo se passa na década de 1960, bem antes dos acontecimentos dos filmes que apresentaram os personagens para o público. O trio principal parte em direção aos Estados Unidos, onde, por caso, está ocorrendo a chamada Convenção de Vilões, uma reunião de grandes gênios do mal que ocorre na cidade de Orlando (onde os minions fazem parte de atração ligada a Meu Malvado Favorito dentro do Universal Orlando Resort).

Durante o evento, entram em competição para serem capangas de Scarlet Overkill, uma vilã elegante e muito ambiciosa. É a partir daí que a aventura começa de verdade. O plano de Scarlet é roubar a coroa da rainha da Inglaterra e a missão dos minions é tentar ajudar a nova chefe em seu plano. Mas como já foi mostrado em outros filmes, os espectadores que passarem pelas salas de cinema já esperam por série de confusões nas quais tudo pode dar errado. A diversão é garantida quando as situações fogem do controle.

Cada um com jeito e estilo próprios

Segundo os criadores dos personagens, existem 899 minions na franquia. Como cada um deles posssui personalidades únicas, é importante ficar de olho nessas diferenças.

Na história do longa-metragem, Kevin é o líder do grupo. Mais alto que seus amigos e com senso de responsabilidade maior – na medida do possível –, é quem se propõe a ir em busca de um novo mestre para salvar a tribo. Brincalhão, adora ironia e tirar sarro das coisas.

Stuart tem um olho só, adora música e vive cantando com seu ukelele (um tipo de instrumento de corda bem pequeno). Ele sempre dá em cima dos hidrantes pelas ruas. 

Mais inocente do trio, Bob é o baixinho com um um olho de cada cor. Muito distraído, vive entrando em confusão. Pode ser considerado o mais ‘fofinho’ dos amigos também. Sensível e apegado ao seu ursinho de pelúcia, é praticamente a criança do grupo.

Década de 1960 serve de cenário para a animação

O longa-metragem sobre os amarelinhos faz uma breve viagem no tempo. Eles passam por várias épocas, que vão desde a era Pré-Histórica, passando pelo Antigo Egito e pela Revolução Francesa até chegar na década de 1960, este último o período em que, de fato, a trama se desenvolve. 

Durante todo o filme é possível notar referências à época. Para as crianças que pouco sabem como viviam as pessoas há 50 anos, a dica é ficar de olho, principalmente, no linguajar dos novos principais vilões. É normal vê-los usando gírias como “é brasa” (algo como ‘é legal’) e ‘morô?’ (espécie de ‘entendeu?’). Para os olhos mais atentos, é divertido notar certos ícones que ilustram essas referências. Para chegar ao local da Convenção dos Vilões, por exemplo, os minions pedem carona imitando um hippie que avistaram na beira da estrada. 

Outra referência é o disco Abbey Road (1969), dos Beatles. Em certos momentos, os protagonistas se encontram na emblemática rua em Londres, na Inglaterra, onde a banda fotografou a capa do famoso álbum. Ainda falando de música, a faixa Break on Through, do grupo The Doors, clássica banda dos anos 1960, tem espaço na trilha sonora. 

A arte plástica também está presente no filme quando Herb, parceiro de Scarlet Overkill, exalta seu quadro favorito: uma pintura do norte-americano Andy Warhol, importante icone da Pop Art, movimento artistico característico da época.




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