A arbitragem do argentino Daniel Gimenez foi polêmica. Ele anulou um gol do Grêmio no segundo tempo, apontando um impedimento controverso de Luiz Mário, e mandou repetir uma cobrança de pênalti desperdiçada por Cavallero, pois o goleiro Eduardo Martini se adiantou antes da batida e conseguiu defender. A última decisão polêmica de Gimenez quase inviabilizou o término da partida. Dirigentes e jogadores do Grêmio invadiram o gramado para reclamar da arbitragem e atrasaram a cobrança por quase 20 minutos.
Depois de vencer o Grêmio no Paraguai, o Olímpia foi a Porto Alegre disposto a se fechar atrás e perder de pouco. O time alvinegro quase não ameaçou o Grêmio, que demorou a conseguir se desvencilhar da retranca guarani.
A bola balançou a rede pela primeira vez aos 37. Claudiomiro aproveitou uma confusão dentro da área e chutou para o gol. Luiz Mário, em posição de impedimento, pulou a bola, que acabou entrando no canto do goleiro Tavarelli. O árbitro argentino anulou, entendendo que o atacante gremista participou do lance (desconsiderando o chamado impedimento passivo).
O gol gaúcho só valeu aos 45 do primeiro tempo, quando Zinho desviou um cruzamento de Anderson Lima e enganou o goleiro Ricardo Tavarelli.
No segundo tempo, o Grêmio aumentou a pressão, mas parou nas falhas de finalização e nas defesas do goleiro Tavarelli.
O Olímpia conseguiu o que queria e levou a partida para os pênaltis. Anderson Lima, Enciso, Anderson Polga, Orteman, Zinho e Lopez converteram em seqüência. No quarto chute do Grêmio, Rodrigo Fabri bateu fraco no canto esquerdo e Tavarelli, sem se adiantar, voou para defender. Para aumentar a emoção, Cavallero cobrou mal o quarto tiro do Olímpia e Eduardo Martini, no mesmo canto esquerdo, pegou. Mas o arqueiro gremista deu um passo à frente antes da cobrança (o que a regra não permite) para defender. Gimenez, na mesma hora, ordenou a repetição do chute.
Depois de muita confusão, Cavallero repetiu o canto e acertou. Fernando converteu a última cobrança do Grêmio, mas Franco também balançou a rede no último chute e garantiu o Olímpia na final.
Será a sexta final do Olímpia na Libertadores da América. O time paraguaio já venceu duas vezes (1979 e 1990) e foi vice em três (60, 89 e 91). O clube alvinegro, dono de uma história centenária, enfrentará na final o jovem Azulão (apenas 12 anos), vice-campeão brasileiro nos últimos dois anos e jamais finalista da Libertadores.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.