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Federais da região garantem nota máxima em índice nacional

UFABC e Unifesp registraram pontuação 5; Fefisa, Fainc e FIA tiveram baixo desempenho

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
19/12/2014 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


A UFABC (Universidade Federal do ABC) e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que têm campus em Diadema, foram as únicas instituições de Ensino Superior da região a obter nota máxima no IGC (Índice Geral de Cursos). As universidades estão entre as 25 do País que alcançaram índice 5 em 2013. As informações foram divulgadas ontem no Diário Oficial da União.

O conceito vai de 1 a 5, sendo as notas 1 e 2 consideradas insatisfatórias. O índice leva em conta a média das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de instituições de ensino em três anos de análise. O desempenho dos estudantes no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e as notas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também compõem a média, divulgada desde 2007.

Enquanto a UFABC sustenta nota máxima pelo segundo ano consecutivo, a Unifesp registrou melhora no índice em relação a 2012, quando obteve conceito 4.

Já a Fefisa (Faculdades Integradas de Santo André), a Fainc (Faculdades Integradas Coração de Jesus), ambas de Santo André, e a FIA (Faculdade Interação Americana), de São Bernardo, estão entre as 44 instituições de ensino do Estado que tiveram desempenho abaixo do esperado. Todas registraram conceito 2, sendo que só a Fefisa piorou em relação a 2012, quando teve nota 3. Neste caso, as instituições podem sofrer processo de revisão ou ainda serem punidas pelo MEC (Ministério da Educação) com o impedimento de abertura de novos cursos.

Apenas quatro centros de Ensino Superior do Grande ABC alcançaram conceito 4. São elas: Fapan/Uniesp, de São Bernardo, FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Faculdade de Tecnologia Termomecânica e Fatec (Faculdade de Tecnologia) de Mauá. As demais instituições da região obtiveram nota 3.

Na visão do diretor da FMABC, Adilson Casemiro Pires, o resultado é fruto de exigência contínua de comprometimento por parte da comunidade acadêmica. “Nos deixa orgulhosos ver que uma faculdade do terceiro setor é exemplo a ser seguido na região.”

O Centro Paula Souza, que administra as Fatecs, destacou o trabalho para manutenção da qualidade e que um dos resultados é o alto índice de empregabilidade. A Anhanguera Educacional considerou satisfatória a nota 3, alcançada pelas instituições do grupo na região. Já o reitor da Metodista, Marcio de Moraes, considera o trabalho de corrigir falhas na busca pela melhoria do índice. “Nosso objetivo é alcançar a nota 4”, garante.

Curso de Medicina da FMABC obtém média 4 em avaliação do MEC

O curso de Medicina da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) foi o único da região avaliado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). A graduação obteve nota 4 no CPC (Conceito Preliminar de Curso) de 2013, indicador de qualidade que leva em conta a nota do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), titulação do corpo docente e infraestrutura da instituição de ensino.

“Alcançamos nota 5 no Enade e nossa preocupação é manter esse resultado, tendo em vista esse fenômeno de abertura de novos cursos de Medicina”, destaca o diretor da FMABC, Adilson Casemiro Pires.

Em todo o País, 27 graduações na área se destacaram negativamente ao obter conceito 2, considerado insatisfatório pelo MEC (Ministério da Educação). Em contrapartida, nenhuma instituição de ensino obteve conceito 5 neste curso, 34 alcançaram média 4 e outras 90 nota 3. Dados do Censo da Educação indicam a existência de 206 cursos de Medicina no Brasil.  




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